A área de Segurança da Copel não parou de trabalhar, desde as 17 horas de terça-feira, 18, quando pelo menos 80 mil lares curitibanos ficaram às escuras. Tenta descobrir as causas do apagão que atingiu parte da cidade (Norte).
Das 17 às 24 horas, em bairros povoadas de edifícios altos, como os da Sete de Setembro, no Batel, o sofrimento foi muito. Aos moradores, especialmente os mais idosos, a muitos deles só restou recorrer a hotéis ou casas de parentes para dormir.
Água Verde, Batel, Campina do Siqueira, parte do Centro, o ‘blackout’ não tem ainda explicações, embora os investigadores da COPEL não descartem “as mais diversas hipóteses de causas”, como dizia ontem à coluna um engenheiro da estatal de geração e distribuição de eletricidade.
Para essa fonte, o incêndio na Estação de Campo Comprido, “ começou nas mufas, isolantes por onde passa a energia”.
A causa poderia ser uma ação criminosa? Essa possibilidade não está descartada, segundo ainda outras fontes da estatal. A investigação não tem data definida para terminar.
O curioso é que o incêndio, que acabou atingindo 80 mil lares, pegou a COPEL num momento em que a empresa está recebendo prêmios por sua performance em produção e distribuição de eletricidade. Um deles, o de melhor distribuidora de eletricidade.
Curiosamente, o prêmio Deck Fack estava sendo entregue à COPEL em São Paulo, na mesma hora do apagão.