Muitas vezes tive a impressão de que o Museu Paranaense fosse uma espécie de “patinho feio” da Secretaria Estadual de Cultura, à qual está vinculado.
Mas foi apenas impressão, pois a mais antiga instituição cultural dos organogramas do Governo do Paraná vive grandes dias. Agora, por exemplo, está comemorando seus 138 anos de existência, com celebrações que começaram domingo, 21, e vão até quinta-feira, 25.
A equipe comandada pelo historiador Renato Augusto Carneiro Junior é pequena (talvez não mais que 20 técnicos) mas de primeira qualidade. Tem até uns dois museólogos em seus quadros, raridade, fato que assinala uma realidade neste país em que museólogos são disputadíssimos por órgãos públicos. No país não existem mais que 4 cursos de Museologia.
MUSEU PARANAENSE (2)
Na quinta-feira, 25, o Museu Paranaense – bem instalado no antigo Palácio São Francisco, no Alto do São Francisco – marcará as comemorações com abertura de exposição sobre artesanato japonês, apresentação de concerto de oboé e lançamento de livro que conta a história de Santa Felicidade.
O livro faz parte da boa coleção Edições do Museu Paranaense que, tem, entre outras obras preciosas, o livro “Religião e Política”, de autoria de Renato Augusto Carneiro Junior. Aliás, um tema oportuníssimo para o período eleitoral em que vivemos e no qual os líderes de igrejas são disputados “a tapa” por caçadores de votos.
Às vezes, é verdade, com algum ‘retorno’ nas urnas.
Afinal, não é dando que se recebe?