Assessorias, HOJEPR e Diário Induscom – A eleição municipal mal terminou e já começam as movimentações para a escolha do próximo presidente da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Três nomes já estariam se articulando nos bastidores. Confira essa e outras notas políticas:
Mais Médicos terá 57 profissionais intercambistas no PR
Assessoria – O secretário nacional de Atenção à Saúde, Felipe Proenço, assinou portaria nesta quinta-feira, 7, que concede o registro único para o exercício da medicina, exclusivamente no âmbito do Programa Mais Médicos , tornando aptos mais 57 médicos para atuarem em 46 cidades do Paraná. No total, o programa autoriza mais 555 profissionais registrados pelo Ministério da Saúde em 24 estados e no Distrito Federal.
“O Presidente Lula retomou o Mais Médicos que, em menos de dois anos já está presente em 80% das cidades com população até 52 mil moradores. E este é o foco principal do programa, atender os pequenos municípios e, nas grandes cidades, atender a periferia. No Paraná, são 1.699 profissionais atuando em 361 municípios”, diz o deputado Zeca Dirceu (PT-PR). Ele destaca que, em quase 2 anos de mandato do Presidente Lula, de 2023 para cá, mais que dobrou o número de profissionais em todo o país: “Saímos de 12.843 profissionais desde a criação do programa até dezembro de 2022, para 26.756 médicos em atuação no programa no Brasil neste novembro de 2024”, assinala.
Segundo o Ministério da Saúde, o médico intercambista é aquele que, independentemente da nacionalidade brasileira ou estrangeira, tem registro profissional no exterior. O registro brasileiro concedido pelo Ministério da Saúde é para atuar exclusivamente no Programa Mais Médicos.
Pimentel deve criar três novas secretarias
Diário Induscom – No seu estilo discreto de ser, o vice-prefeito e prefeito eleito de Curitiba, Eduardo Pimentel, disse em entrevista na Rádio Band News que criará três novas secretarias quando tomar posse: Da Mulher, de Recursos Humanos e de Gestão de Pessoal.
Além disso, o futuro vice-prefeito Paulo Martins deve ganhar uma secretaria para ser atuante como o próprio Pimentel é na atual gestão de Rafael Greca. Mas fora isto, Pimentel guarda os nomes dos futuros secretários a sete chaves, com promessa de divulgá-los em dezembro. Alguns da atual gestão podem permanecer, mas não se sabe quais serão. Além disto, Pimentel enfrenta uma forte pressão dos partidos aliados na eleição municipal, que estão ávidos por assumir cargos no primeiro e segundo escalões.
Alep: Frente Parlamentar de Proteção à Saúde Mental avaliará afastamento de servidores
Assessoria – A Frente Parlamentar de Proteção à Saúde Mental da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), coordenada pela deputada Ana Júlia Ribeiro (PT), solicitou ao governo do estado dados sobre afastamentos de servidores públicos.
Conforme requerimento assinado por sete parlamentares membros da frente, o objetivo é levantar os casos de afastamento por problemas relacionados à saúde mental, identificar os programas de assistência existentes no governo e, a partir disso, propor ações para enfrentar o problema.
“A saúde mental dos servidores públicos estaduais tem se tornado uma questão cada vez mais preocupante, dado o impacto que questões psicológicas podem ter nos afastamentos, no desempenho individual e na qualidade dos serviços prestados à população”, explica a deputada Ana Júlia Ribeiro.
De acordo com a deputada Ana Júlia, a saúde mental dos servidores é uma preocupação principalmente na Educação, na Saúde e na Segurança Pública. A deputada argumenta que os educadores são afetados pela crescente pressão pedagógica, condições precárias de trabalho e excesso de “plataformização” do ensino, o que pode piorar a partir da privatização das escolas.
Na segurança pública, os indicadores prévios também são preocupantes, mostrando índices altos de suicídio entre policiais. “Sabemos que o problema existe, principalmente, nas áreas da educação, segurança pública e saúde. O objetivo da análise é identificar as áreas sensíveis no funcionalismo público em que os servidores possam estar mais vulneráveis”.
A partir do estudo, a deputada afirma que será possível elaborar políticas mais eficazes para a prevenção e o tratamento dessas questões, “promovendo maior qualidade de vida e de saúde para os trabalhadores, além de desonerar o estado com os custos envolvidos”.