Poucas pessoas conheceram tão bem, e de perto, o homem que comandou a criação da Fundação MUDES (Movimento Universitário de Desenvolvimento Econômico e Social) quanto o professor Cleto de Assis.
Quando Ney Braga concebeu o MUDES, no começo dos 1970, Cleto era um dos assessores mais próximos do ex-governador e ex-ministro da Educação.
Agora, a boa nova sobre o MUDES: o Conselho Curador da Fundação MUDES acaba de eleger Cleto de Assis, hoje secretário geral do Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE), para presidir o MUDES.
A posição já foi ocupada por outros paranaenses, a começar por Ney Braga, Karlos Rischbieter e Maurício Schulman.
A instituição, de direito privado, com sede no Rio de Janeiro, com ação em diversos estados, e sem fins lucrativos, inscrita no Conselho Nacional de Serviço Social, nasceu com finalidades bem claras e as cumpre até agora com grandes resultados: ofertar estágios a estudantes de ensino superior e direcionar outros jovens ao programa Menor Aprendiz.
E tão importante quanto esses dois pontos, o MUDES tem cumprido papel importantíssimo de assessorar órgãos públicos e instituições privadas no planejamento de projetos sociais, em especial aqueles dedicados à Juventude.
O ECOMUSEU, da Binacional de Itaipu, o primeiro da América do Sul, foi concebido sob assessoramento do MUDES, que também criou o Instituto Iguaçu de Pesquisa e Preservação Ambiental, entidade com personalidade jurídica própria e autônoma. Em 1994, criou o Instituto Brasileiro da Juventude. E em 1992, o MUDES subsidiou tecnicamente 600 municípios brasileiros na implantação do Estatuto da Criança e Adolescente.
Quem tem o currículo de atividades como o do MUDES, mobilizando parcerias privadas, sobretudo, merece todo o apoio de todos. E que a Fundação, com sua larga experiência no trato com juventude e sua entrada no mercado de trabalho, e em ações históricas na área educacional – como, por exemplo, o Projeto Rondon – estenda novamente sua presença no Paraná.
Cleto, que foi secretário de Imprensa de Ney Braga no seu segundo governo, e também diretor do MC (governo Itamar Franco), educador, artista plástico de múltiplos talentos é um dos melhores detentores do que eu denomino de “memória do MUDES”.