quinta-feira, 10 outubro, 2024
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“Vozes do Paraná 11”: Ney Leprevost é o lance maior de Curitiba

O leitor de minha coleção “Vozes do Paraná” poderá conferir 15 novos Retratos de Paranaenses a partir de 12 de agosto, quando lançarei o volume onze do livro, às 20 horas, na Sociedade Garibaldi.

A seguir, um “tira gosto” do perfil do secretário de Estado e deputado federal licenciado Ney Leprevost, um dos personagens retratados em “Vozes 11”.

“A linhagem Leprevost começa com a chegada ao Brasil do padre Georges Achille Leprevost, que depois se casaria com Sophie, uma viúva que conhecera no mesmo navio em que viajavam vindos da França.

Dali em diante, a família foi ganhando a “contribuição” de cidadãos de origem italiana e libanesa, uma mixagem tipicamente curitibana. O avô, de quem Ney Leprevost herdou nome e sobrenome, chegou a ser prefeito de Curitiba em 1948.

O INÍCIO

O hoje secretário de Família, Justiça e Trabalho do Paraná começou a trabalhar aos 13 anos, e um dos seus “atestados” de competência está no período em foi secretário de Estado de Esporte e Turismo de Jaime Lerner, em boa parte fazendo ações conjuntas com Fani Lerner em favor da infância.

Reconheço a facilidade com que se pode perder o distanciamento crítico ao examinar a biografia de alguém como Ney Leprevost.

Até porque a biografia dele entusiasma e restaura a confiança na vida política. Esse fato constitui um forte choque de esperança. Afinal, é raro encontrar no Brasil de hoje alguém que – tendo escolhido os caminhos da política muito cedo, com 18 anos – aos 22 tenha sido eleito vereador mais votado de uma cidade como Curitiba; e se mantido num continuum de acertos e coerências, sem rusgas, sem máculas, sempre bem eleito para sucessivos mandatos na Câmara Municipal, depois na Assembleia Legislativa e, em 2018, eleito deputado federal (licenciado).

Diante disso, não é difícil opinar: Leprevost é parte de pequeno crème da vida pública do Estado e do país. Pertence ao universo das exceções políticas solidamente montadas e que vão ditando renovadores espaços na vida pública.

Ney Leprevost começou a trabalhar como repórter esportivo aos 13 anos

O MICROFONE, A CÂMARA

Como todo homem bom de voto, Ney sabe ocupar espaço, até porque traz o microfone e a câmera “na alma”, por herança profissional. Não é mais nem menos vaidoso do que os demais comunicadores que foram sagrados pelas urnas. Até por isso, está sempre gravando vídeos, dando entrevistas, sem jamais fugir de um discurso com bom conteúdo. Ele sabe que a palavra pode voar simplesmente. Mas que as obras permanecem – por isso tem todo cuidado com o conteúdo, com o substantivo prevalecendo sobre as frases altissonantes, bem ao contrário do que se comportam certos políticos parlapatões.

Por fim, pode-se garantir que Ney é alguém de opiniões fortes e quase teimoso com relação a algumas delas; no entanto jamais poderá ser tido como turrão, aquele que não arreda pé de suas teses. Aceita argumentos contrários, desde que bem montados e capazes de melhorar os caminhos que eventualmente escolheu.

COMPROMISSOS ESSENCIAIS

Por último, mas muito definidor de Ney Leprevost: quase nada o retira de compromissos essenciais com a família, pais, esposa, filho, irmãos…

Esta realidade de fortes ligações familiares – fruto de sua herança italiana e libanesa – é bem mais que mero dado para o titular da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho. É o ethos desse exemplar ficha limpa”.

Troca de armas de brinquedo por bolas, em 1999, na escola Nice Braga no Santa Quitéria, em Curitiba.
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