sexta-feira, 24 janeiro, 2025
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Minha Casa Minha Vida: mudanças ampliam acesso à casa própria

Assessoria – O número de brasileiros que vivem em imóveis alugados cresceu significativamente ao longo das últimas décadas. De acordo com os dados mais recentes do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada cinco brasileiros reside em casas alugadas. Segundo o IBGE, são cerca de 42,2 milhões de brasileiros – 20,9% da população – que dependem de aluguel. No entanto, para essas famílias, o sonho da casa própria ficou mais próximo graças às mudanças realizadas ao longo de 2024 no programa Minha Casa Minha Vida.

Paulo Antonio Kucher, vice-presidente comercial da Lyx Participações e Empreendimentos, celebrou as mudanças promovidas pelo governo e destacou o impacto positivo para a sociedade e o mercado imobiliário. “As novas medidas vieram em um momento crucial para milhões de brasileiros que enfrentam o peso do aluguel. Ampliar o acesso à casa própria não é apenas uma conquista individual, mas um avanço social. Estamos comprometidos em fazer parte dessa transformação e contribuir para que cada vez mais famílias possam ter um lar digno e acessível”, afirmou.

Kucher destacou ainda a importância do setor imobiliário nesse cenário de mudança, no qual a construção civil tem um papel fundamental na economia e na qualidade de vida das pessoas. “Cada nova moradia entregue representa uma família que deixa o aluguel e começa uma nova etapa de vida com segurança e dignidade”.

Casa própria e inclusão social

Entre as mudanças que tornam o programa mais inclusivo estão o aumento das faixas de renda:

  • Faixa 1: Renda de até R$ 2.850, com subsídios de até 95% do valor do imóvel.
  • Faixa 2: Limite de renda ampliado para R$ 4.700.

As novas regras do programa Minha Casa Minha Vida também impactam diretamente o financiamento de imóveis usados, especialmente para famílias da Faixa 3, com renda entre R$ 4.400 e R$ 8.000. O teto do valor dos imóveis usados foi reduzido de R$ 350 mil para R$ 270 mil. Além disso, o percentual de financiamento foi ajustado para 50% nas regiões Sul e Sudeste e para 70% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Outra novidade foi a criação de uma reserva de R$ 42,2 bilhões para o programa Apoio à Produção de Habitações, destinado a financiar novos empreendimentos e a aquisição de unidades prontas. Com essas medidas, o governo espera entregar cerca de 600 mil novas unidades habitacionais até o final do ano, beneficiando famílias das Faixas 1, 2 e 3.

Além disso, a redução das taxas de juros para 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste facilitou o financiamento e tornou as parcelas mais acessíveis.

Para Paulo Kucher, essas medidas refletem uma nova fase de esperança para muitos brasileiros. “Estamos diante de um momento em que o sonho da casa própria não precisa mais ser adiado. Com essas mudanças, milhares de famílias poderão finalmente conquistar um futuro mais estável e promissor”, comentou.

Construção civil aquecida

O especialista ressaltou que as mudanças do MCMV impactaram o setor de construção civil, que gerou mais de 230 mil novos postos de trabalho em 2024. O incentivo à construção de novas unidades habitacionais e a expansão para áreas fora dos grandes centros urbanos contribuem para o desenvolvimento econômico e social do país. “Esses investimentos não só ajudam quem quer sair do aluguel, mas também movimentam a economia e geram empregos. É uma cadeia positiva que beneficia toda a sociedade”, acrescentou Paulo Kucher.

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