Aroldo Murá, mais que jornalista, mais que Professor, é um marco, diria, uma lenda no jornalismo paranaense. Tive a honra de tê-lo como colega de turma, e juntos nos formamos, em 1970, ainda no tempo da Universidade Católica do Paraná, quando as aulas aconteciam na histórica edificação – depois demolida – do conjunto que formou o complexo do Colégio Santa Maria, com entrada pela porta que ficava na esquina das ruas XV de Novembro e Tibagi. Tínhamos como mestres, Ruy Wachowicz; Adalice Araújo; Newton Stadler de Souza; Mussa José Assis; Hélio Puglielli, Leopoldo Scherner… e mais os tantos que nos deixaram o legado de um conhecimento ímpar, avidamente absorvido.
REENCONTRO
Mais tarde, o reencontro com Aroldo, na redação do velho I&C da Travessa Itararé, simultaneamente à redação – como repórter – da extinta Agência Nacional, quando Aroldo “pilotava” a gerência da AN no prédio da Marechal Deodoro em cujo térreo então funcionava a Loja Arapuã, quase esquina com a Monsenhor Celso. Em suma: o preito a um símbolo do Jornalismo de mais alta estirpe, é o que presto. Juntos, todos com ele aprendemos e soubemos nos tornar profissionais de uma geração ímpar.
Obrigado, Aroldo, pelo convívio!
RAUL GUILHERME URBAN, escritor, jornalista, memorialista de Curitiba

RESPOSTA: Claro que as palavras de Urban me agradam muito, vindas de quem vem – alguém da estatura cultural (e moral) de Raul Guilherme, amigo, colega de turma de Jornalismo na UCP (depois PUCPR), objeto de minhas admiração particular pela forma discreta com que domina o “ente”
Curitiba e se relaciona com cada centímetro desse solo curitibense.
Poucos como Urban sabem todos os caminhos, esquinas, detalhes e sutilezas de espaços e gente que fazem da cidade um endereço único.
Obrigado, Urban, por sua exagerada admiração, manifestada agora a propósito do artigo recente de Valdir Cruz – outro exagerado – sobre meus trabalho e obra.
Não posso mentir, estou na linha do “vanitas vanitatum”, sua mensagem me alegraria em qualquer tempo. Mais ainda agora nesta quarentena de reflexão e trabalho redobrado. (AMGH)