Caro Aroldo,
Muito oportuno e lapidar o artigo do JJ Werzbitzki, sobre o conceito de Elite. Condensei-o para publicação no Boletim Cultural desta data da Associação Paranaense de Imprensa, por ser uma contribuição relevante para a compreensão da complexa estrutura da sociedade humana.
Como escreve o autor, o conceito de Elite vale para todos os agrupamentos humanos -, desde as sociedades mais antigas até as mais modernas (contemporâneas) -, a saber:
“A elite é composta pelas pessoas que se destacam numa sociedade, nos vários campos e segmentos em que essa sociedade se estrutura – nas artes, nas ciências, nos serviços comunitários, na gestão pública e nos negócios; a elite não é composta (apenas) dos ricos”, os bem sucedidos materialmente, mas de todos aqueles que se sobressaem acima da linha mediana.
Por isso – como bem assinala o professor JJ – “sem a elite uma nação perde os pilares que a sustentam…”, ficando “sem rumo” para lhe “iluminar os caminhos do futuro”.
E mais, quando um regime totalitário assume o poder num país (fascismo, nazismo, etc.) e dizima a elite existente, logo seus integrantes passam a compor uma nova elite, a “nomenklatura” do experimento soviético; que ainda subsiste em algumas nações infelicitadas pelo partido único “onde o povo só tem o ‘direito’ de trabalhar e aceitar seu pobre destino”… na brilhante descrição do autor.
RAFAEL DE LALA, Curitiba.
(correspondências para a coluna: aroldo@cienciaefe.org.br)