segunda-feira, 30 junho, 2025
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HOME OFFICE MUDA ROTINA E FORTALECE ESPÍRITO DE EQUIPE DOS EMPREGADOS

A rotina de cerca de mil empregados da margem brasileira de Itaipu, nas últimas duas semanas, transformou-se num grande esforço coletivo de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. O velho hábito de acordar cedo, trocar de roupa, tomar o café da manhã e seguir para a usina ou o Centro Executivo mudou.

professor Rodrigo Berté

De repente, a mesa da sala de jantar virou estação de trabalho; ou a escrivaninha da despensa, que ultimamente andava meio esquecida; até a cozinha, entre pratos e talheres, ganhou a companhia do laptop. Vez ou outra, a concentração é cortada pelo gato que passa por entre as pernas, querendo afago, ou o filho pedindo atenção.

Como é que os colegas estão se virando nessa nova realidade? É isso que você vai ver nos depoimentos. Cada um à sua maneira, todos estão dando 100% de seu esforço para que Itaipu continue sendo o que ela é: a maior geradora de energia sustentável do planeta e exemplo de responsabilidade social e ambiental.

Reuniões? Só por telefone ou aplicativo de mensagens. O contato físico, tão necessário nas relações humanas, cedeu lugar ao cuidado com a saúde e a responsabilidade de não contribuir para o alastramento da doença.

Na Itaipu, o home office atingiu cerca de 80% dos empregados da margem esquerda. A empresa atendeu às recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS): neste momento de crise, o confinamento social é a principal arma contra a covid-19. Por isso, apenas quem não pode fazer o serviço em casa – como a Operação e a Manutenção – permanece na usina.

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OPERAÇÃO DE GUERRA

Todas as áreas, de todas as diretorias, foram impactadas. A Informática, por exemplo, montou uma operação de guerra para viabilizar o escritório remoto. A área de Recursos Humanos dividiu a tropa e passou a atuar em vários fronts: o pessoal da medicina esclarecendo as inúmeras dúvidas sobre a doença; a área de benefícios, garantindo a manutenção dos procedimentos de saúde; na frequência, flexibilizando as normas e orientando sobre trabalho remoto e dispensas; a remuneração, garantindo a folha de pagamento; na educação, reforçando os cursos on line para a quarentena. Só para citar alguns exemplos.

“O maior desafio foi e está sendo tomar decisões rápidas, estruturar e definir ações de monitoramento e, ao mesmo tempo, atender o nosso público interno, procurando tranquilizar as pessoas, mesmo sendo afetado também pelo contexto”, avalia a superintendente de Recursos Humanos (RH.AD), Ivone Ferreira Nagamatsu.

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