
Tudo se encaminha para que o escritor Roberto Gomes se torne dia 5 de maio o novo “imortal” da Academia Paranaense de Letras (APL).
Catarinense de Blumenau, 72, Gomes tem obra multifacetada: livros de filosofia, contos, literatura infantil, romance.
É um dos poucos paranaenses contemplados com o ambicionado Prêmio Jabuti e o Prêmio José Geraldo Vieira.
Tipo humano afável, cultiva amigos com o mesmo interesse com que se embrenha no mundo dos livros. Foi diretor da Editora da UFPR.
Concorre à mesma Cadeira (31), Ethel Frota, poeta, compositora, musicista, 63.
PONTOS SALIENTES
Em 1979 Roberto Gomes obteve o Prêmio José Geraldo Vieira com o romance Alegres memórias de um cadáver. Escreveu outros romances, como ‘Antes que o teto desabe’ (1981), ‘Terceiro Tempo de Jogo’ (1985) e ‘Os Dias do Demônio’ (1995) e ‘Todas as casas’, de 2004.
Publicou dois livros de contos, ‘Sabrina de Trotoar e de Tacape’ (1981) e ‘Exercício de Solidão’ (1998), e três livros dirigidos ao público infanto-juvenil: ‘Carolina do nariz vermelho’ (1986), ‘Aristeu e sua aldeia’ (1987) e ‘A difícil arte de ser urubu’ (2001). ‘O Demolidor de Miragens’, 1983, e ‘Alma de bicho’, 2000, são coletâneas de crônicas.
ANALISTAS
Sua obra foi analisada por vários estudiosos de literatura e de filosofia, tais como Guilhermino César, Wilson Martins, Marisa Lajolo, Miguel Sanches Neto, André Seffrin, Antônio Manuel dos Santos Silva, José Hildebrando Dacanal e Foed Castro Chamma.
Em 2008 publicou o romance ‘Júlia’ sobre a vida da poetisa Júlia da Costa e, em 2011, o romance ‘O conhecimento de Anatol Kraft’.