HomeAgenda CulturalVeja os 22 vencedores do Prêmio Arcanjo 2023

Veja os 22 vencedores do Prêmio Arcanjo 2023

Assessoria – Uma noite de festa da cultura e com muitos famosos no palco e na plateia. O Prêmio Arcanjo 2023 celebrou os melhores na cultura em 2023 nesta semana em cerimônia de gala no Teatro Sérgio Cardoso, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

A festa artística foi comandada por seu idealizador e diretor, o jornalista e crítico Miguel Arcanjo Prado, que comemora 20 anos de jornalismo cultural. “Tenho certeza de que cada um que está aqui hoje já cruzou o meu caminho nesta cobertura diária da nossa cultura”, disse, emocionado. A emoção tomou conta com o grande homenageado da noite, Zé Celso e seu Teatro Oficina, ao som de Roda Viva cantada à capela por todos.

Em sua quinta edição anual, a cerimônia revelou os vencedores em oito diferentes categorias, Artes Visuais, Cinema, Dança, Internacional, Música, Redes, Streaming TV e Teatro; além de 14 homenageados na categoria Especial, com artistas e instituições que se destacaram no ano. Ao todo, foram 22 vencedores na noite.

Teatro Oficina. Foto: Rafa Marques

O Júri do Prêmio Arcanjo de Cultura é formado por Adriana de Barros, Bob Sousa, Hubert Alquéres, Miguel Arcanjo Prado e Zirlene Lemos. No time de apresentadores estiveram os atores Leonardo Miggiorin, Eduardo Pelizzari, Marjorie Gerardi, Mateus Ribeiro, Letícia Soares, Tiago Barbosa, Thaís Dias, Bruno Motta, Ikaro Kadoshi, Zuba Janaina, Bruno Narchi, Divina Nubia e Marcia Dailyn.

Marcia Dailyn. Foto: Rafa Marques

Repleta de discursos comoventes, a cerimônia teve direção geral de Miguel Arcanjo Prado, direção artística de Bruno Narchi, com produção executiva de Rodrigo Barros e produção de David Godoi e Solange Correia. Conheça os 22 vencedores do Prêmio Arcanjo 2023:

  • ARTES VISUAIS

Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro – Sesc, Sesc São Paulo – Sesc Belenzinho (Pela histórica exposição dedicada a artistas negros brasileiros e cultura afrobrasileira).

  • CINEMA

Meu Nome É Gal, de Dandara Ferreira e Lô Politi (Por narrar a estrela incontestável do tropicalismo e liberdade em tempos de ditadura).

  • DANÇA

Último Ato, de Thiago Soares (Pela prestigiosa turnê do bailarino brasileiro consagrado no mundo).

  • INTERNACIONAL

Centro Cultural Afrika (Por dar voz a artistas africanos que contribuem para uma São Paulo cosmopolita sob direção de Yannick Delass).

Zuba Janaína. Foto: Rafa Marques
  • MÚSICA

Filipe Catto – Belezas São Coisas Acesas Por Dentro (Pela delicada homenagem a Gal Costa em conexão com as novas gerações).

  • REDES

Marcos Machado (Por construir com inteligência um humor que reflete o brasileiro negro e periférico).

STREAMING TV

Metrópolis – TV Cultura (Pelos 35 anos do imprescindível e longevo programa cultural da TV brasileira).

  • TEATRO

Alguma Coisa Podre (pelo musical impecável e de elenco potente sob direção de Gustavo Barchilon, produção de Renata Borges e Thiago Hofman).

Leonardo Miggiorin. Foto: Rafa Marques

ESPECIAL

  • Zé Celso e Teatro Oficina (pela grandeza histórica do maior gênio do teatro brasileiro e sua companhia com 65 anos de trajetória).
  • ADAAP – Associação dos Artistas Amigos da Praça e SP Escola de Teatro (pelo livro Teatro de Grupo em Tempos de Ressignificação, org. Alexandre Mate, Elen Londero, Ivam Cabral e Marcio Aquiles).
  • APAA – Associação dos Artistas Amigos da Arte (pela inestimável contribuição à cultura com Glaucio Lima, na direção, e Luis Sobral, na presidência do Conselho).
  • Aline Torres (Pela constante descentralização da cultura na cidade de São Paulo, com valorização da arte das periferias).
  • Bruno Motta (Por ser força motriz do humor stand up no Brasil, incentivador de novos talentos e criador da Gongada Drag).
  • Guta Nascimento (Pela trajetória inspiradora no jornalismo como exímia migrante digital que se destaca na web.3, o que faz dela um bastião para novas gerações).
  • Ikaro Kadoshi (Pelo destaque como comunicadora, apresentadora do Caravana das Drags e criação do Drag Brunch Brasil).
  • Letícia Soares (Por fazer história como Elsa negra no musical Frozen e brilhar no musical Iron – O Homem da Máscara de Ferro e em sua carreira solo como cantora de inigualável voz).
  • Marilia Marton (Pelo estímulo de ações no Estado de São Paulo que promovam o desenvolvimento da economia e indústria criativas (representada por Marcelo Henrique de Assis).
  • Maíra Baldaia – Obí (Pela potente homenagem às mulheres e ancestralidade negra em um álbum afro pop).
  • Marllos Silva (Pelas 10 edições do Prêmio Bibi Ferreira e o livro Teatro Musical em São Paulo 2000-2020, que fortalecem as artes cênicas).
  • Núcleo Iêê – Num Corre, de Rafael Oliveira (Pela potência que une capoeira, dança, música e poesia na construção cênica).
  • Tellé Cardim (Pela histórica contribuição ao jornalismo cultural desde os tempos dos Festivais da Record nos anos 1960 e dedicação estimulante à qualidade da profissão).
  • Tiago Barbosa (Pelo retorno triunfal ao Teatro Brasileiro após fazer história internacional nos palcos da Espanha e brilho nas peças Clube da Esquina, Wicked, Iron – O Homem da Máscara de Ferro e The Boys in the Band).
Leia Também

Leia Também