Os avanços obtidos pelo Porto de Paranaguá na última década, os investimentos em infraestrutura, os recordes de produtividade, o planejamento estratégico para movimentação de cargas até 2030 e os desafios para movimentar mais cargas, com respeito a proteção ao meio ambiente, estão entre os temas do livro “Porto de Paranaguá”, que será lançado nesta quarta-feira (22), às 19h, na Casa Monsenhor Celso, em Paranaguá. O evento será reservado para autoridades e convidados.
REESCREVER A HISTÓRIA
O livro, de autoria do jornalista Eduardo Sganzerla e equipe, é o resultado de uma ampla pesquisa sobre um dos principais vetores do desenvolvimento econômico do Estado. Segundo Sganzerla, que atuou em grandes veículos de comunicação como a Folha de São Paulo e Gazeta Mercantil, produzindo matérias de economia e política, o Porto está reescrevendo a sua história, no sentido de buscar cada vez mais eficiência operacional e atender às demandas da moderna economia paranaense e brasileira, em especial ao agronegócio. “Os números falam por si”, diz ele.
COM LEI ROUANET
Com 182 páginas, a obra, totalmente ilustrada, foi publicada pela editora Esplendor, de Curitiba, por meio da Lei Rouanet, com patrocínio da Copel e da concessionária Caminhos do Paraná, tendo o apoio institucional da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
O mercado, as profissões e a “pessanka”
Eduardo Sganzerla é fértil escritor, com obra concentrada em curiosos aspectos da economia paranaenses e, também, no levantamento de pontos salientes da memória e etnografia do Paraná. Um desses livros de Sganzerla acompanhou o acelerado fim de certas profissões no Paraná, vividas por alfaiates, carpinteiros, sapateiros…
Outro livro dele revela a realidade sociocultural de pequenos agricultores da Região de Metropolitana de Curitiba; também preciosidade é o que enfoca a história de homens e mulheres cujas lojas são pontos referenciais do Mercado Municipal de Curitiba.
Das mais salientes partes da obra desse escritor – um pouco etnógrafo, muito jornalista, um tanto historiador – é o livro “Pessanka”, que o levou a Ucrânia para encontro com um povo que tem muito a ver com o Paraná, já que ucranianos compõem parte substantiva das imigrações europeias que para cá vieram a partir do início do século 19.
