Ao atingir a marca de 200 gigawatts (GW) de potência centralizada, o Brasil marca seu protagonismo e sintonia com a transição energética mundial. De acordo com os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dos 200 GW alcançados, 84,25% são de fontes renováveis e 15,75% de fontes não renováveis (1% é nuclear). Investimentos em energia e transição energética estão na pauta das grandes empresas e indústrias pelo mundo. Em seu Fórum de Competitividade deste mês, o World Trade Center (WTC) Curitiba reuniu representantes de três grandes players para debater tendências e prioridades em energia.
O fórum reuniu Milton Francisco dos Santos Junior, superintendente de negócios na Copel; Rafael Paciornik, gerente de novos negócios na CSN; e Laila Schiphorst, business development na Eren Biogás Brasil.
“A transição energética é um tema extremamente relevante para o desenvolvimento econômico, além do ponto de vista da energia e da sustentabilidade. Para esse debate, trouxemos players importantes como a Copel, a CSN e a Eren, apontando caminhos possíveis nos processos de descarbonização de plantas industriais e mobilidade sustentável”, apresenta Sandro Vieira, um dos vice-presidentes do WTC.
A Eren é um grupo francês cujos sócios trabalham há 40 anos com projetos de transição energética de forma pioneira na Europa. Presente no Brasil desde 2014, tem foco em biogás e biometano. “A Alemanha tem mais de 10 mil projetos de plantas de biogás em operação, enquanto o Brasil tem apenas 900 planos de plantas. Ou seja, nosso potencial ainda é enorme”, avalia Laila.
Em sua fala, Milton Junior destacou que a Região Nordeste tem os melhores ventos do mundo para geração de energia eólica, além da enorme irradiação solar em todo o país. “Os maciços investimentos em energia eólica e solar trouxeram essa necessidade de se investir em armazenamento. Vamos ver muito investimento nisso. Antes se falava apenas em geração de energia renovável, agora é preciso falar de armazenamento do excesso, em épocas de baixo vento, por exemplo. Diante de problemas de intermitência, existe essa busca pelo equilíbrio.”
Estatal surgida na década de 1940, a CSN começou como uma siderúrgica e se tornou um grande conglomerado de empresas privadas. “Também somos fortes em logística e cimento. Nosso desafio é descarbonizar indústrias de difícil abatimento. Temos um road map de descarbonização. Em siderurgia, a meta é reduzir em 20% as emissões até 2035. Em mineração, o desafio é reduzir 35% a emissão de CO2 até 2035. E o hidrogênio é um dos vetores para a transição energética”, destacou Rafael.
WTC Curitiba | TOPVIEW Business
Maior plataforma de negócios do mundo, com atuação em 90 países há mais de 50 anos, o World Trade Center está presente nas cidades de Curitiba, Joinville, Porto Alegre, Sinop, Brasília e Balneário Camboriú, sob a presidência de Daniella Abreu, tendo como presidente do Conselho Estratégico Gilberto Peralta, presidente da Airbus no Brasil.
Todos os eventos realizados ao longo do ano pelo WTC Curitiba tem a parceria de mídia da plataforma TOPVIEW Business, que integra o Grupo Ric. O trabalho em conjunto estreou no início de 2024 e continua neste ano, promovendo mensalmente eventos empresariais destinados a aprofundar informações sensíveis e estratégicas para o ambiente de negócios do Paraná. Os eventos recebem ampla cobertura multiplataforma dos veículos do Grupo Ric, incluindo um caderno de quatro páginas na revista TOPVIEW impressa.