Nesta sexta-feira, às 11h30, ouvi da deputada Renata Bueno (acima), com assento no Parlamento da Itália, uma resposta-indagação ao questionamento que lhe fiz sobre o caso Pizzolato:
“Será que o Brasil tem mesmo interesse na extradição de Pizzolato?”.
Renata, que estará até o começo da semana em Curitiba, tratando de problemas recorrentes na coluna, atendida que é pelo especialista Emerson Grecca, disse-me mais:
“Os organismos técnicos do Governo do Brasil, como a Polícia Federal e a PG da República estão e continuarão fazendo seu papel. Mas será que a decisão, das esferas políticas, será da mesma linha?”, indagou.
Henrique Pizzolato (Fonte da Imagem)
Renata acredita que o caso Battistti – o terrorista italiano cuja extradição para a Itália foi negada pelo governo Lula -, “virá à tona agora” com o caso Pizzolato que, nesta sexta está segundo julgado pela Justiça de Emília Romana.
Para Renata, “as coisas estavam voltando às boas entre Itália e Brasil, até surgir essa bomba Pizzolato”. Garante a deputada representante das comunidades italianas da América do Sul, que a Itália “resolvera olhar para o futuro”, não mais revolvendo o caso Battisti”. Como serão as coisas daqui para a frente do ponto de vista da Itália? A pergunta que faço a Renata fica sem resposta. Não arrisca previsões.
O que ela tem certeza é que autoridades italianas têm se manifestado, procurando-a sobre o assunto, como o fez o diretor da Interpol na Itália, e o inspetor Donatti, da Polícia civil italiana (que está no Rio) e dirigentes da polícia de Maranello, onde Pizzolato foi preso.
Renata Bueno admite que a questão, na Itália, deverá ter uma solução nos próximos 40 dias.