Robson Luiz Rodrigues de Lima responde ao poeta Ivan Justen, que na coluna de 25 de novembro, teve acolhida críticas a observações dele (Robson) sobre a literatura paranaense, sua importância, seus nomes valiosos. Leia a quarta e última parte:
… (…) Pessoas não são alvos e precisam ser respeitadas, mesmo que tenham que brigar por isso judicialmente.
Prezado senhor Ivan Justen, foi bom saber que concordamos em alguns aspectos, embora tenhamos posições diametralmente opostas em relação ao que seja poesia. Eu agradeço por sua leitura. Agradeço por seus apontamentos. Agradeço por aquecer esse debate em torno da literatura paranaense que é minha, que é sua e que é nossa. Ela não pertence a um pequeno grupo. O debate respeitoso é sempre bem-vindo e está aberto.
Espero ter demonstrado a todos os leitores como é possível discutir ideias sem atacar, sem subestimar, sem jactância e sem assédio moral. Podemos manifestar nossos pensamentos sem termos que printar facebooks para futuras reparações, pois, afinal de contas, quem estuda é sempre um aluno e está sempre aprendendo. Todos merecem ter seu brilho e seu dom reconhecidos e respeitados. Nas palavras da grande Helena Kolody:
DOM
Deus dá a todos uma estrela.
Uns fazem da estrela um sol.
Outros nem conseguem vê-la.
(Helena Kolody, in Poesia Mínima, 1986)
Se a poesia de Helena Kolody é Mínima, essa é a minha máxima.
Cordialmente, Professor Robson Luiz Rodrigues de Lima.
Robson explica como vê nossa literatura (parte 1)