Por Antenor Demeterco Junior
O universo católico recebeu, entre outros, dois novos santos, dois papas, João XXIII e João Paulo II.
Pio XII foi intencionalmente esquecido, ante sua controvertida atuação no tempo da Segunda Guerra Mundial: não teria impedido o Povo Judeu a escapar dos dentes afiados de Adolf Hitler.
Anunciada na canonização em 2008, no pontificado de Bento XVI, uma onda de protestos levantou-se mundo a fora.
Parece que Pio XII em 1939 silenciou ante o esmagamento da Polônia pelo blitzkrieg alemã, país este de 35 milhões de habitantes, a maioria católica (“A Santa Aliança”, p.287, de Eric Frattini).
Esta acusação é repetida pelo professor de História no Canadá, Martin Kitchen, em “O Terceiro Reich” (p.374).
As posturas desse Papa, durante a turbulenta época em que viveu, devem ser entregues só ao exame de historiadores.
Os critérios para elevação da santidade são exclusivos do papado, como não poderia deixar de sê-lo.
O Papa Francisco sabe as razões por que não trouxe mais tal assunto à baila.
Francisco em entrevista não descarta o emprego da violência moderada como reação a ofensas e como corretivo educacional para as crianças.
Em tempos em que a violência impulsiona certo pensamento religioso, admiti-la evidencia certa temeridade. E desmente a lição daquele que aconselhou oferecer a outra face para o agressor.
Percebe-se que Francisco não é um ortodoxo quando não despreza o homossexualismo, tão desprotegido biblicamente e pelo atual Cristianismo evangélico.
O avanço deste na América Latina, a custa de ex-católicos, justifica posições papais inovadoras.
Divorciados passam a ser considerados, estavam fora do rebanho.
Francisco reúne multidões quando visita países, vamos ver ser novamente as reúne sob as colunas dos templos católicos. Quem viver verá!