1 | Eu nunca duvidei que o Instituto Euclides da Cunha, dirigido e criado por Luiz Fernando de Queiroz e sua mulher, Elin Tallarek de Queiroz, faz a diferença num Brasil que pouco faz por garantir boa escolaridade às novas gerações.
Pois agora registro nova iniciativa da instituição – leia-se, dos Queiroz: está enviado gratuitamente a todos as penitenciárias do país exemplares do livro “Não tropece na língua”, um oportuno remédio para os que buscam tirar dúvidas sobre a língua portuguesa. E também querem aprender a escrever corretamente. Sua autora é Maria Tereza Piacentini de Queiroz, que será um dos personagens do meu livro Vozes do Paraná 6.
2 | A carta que segue, encaminhada aos Queiroz, assinada por Victor Fujimoto, diretor da Penitenciária Estadual de Londrina, dá bem a dimensão de como a campanha do “Não tropece na língua” é importante:
Prezados senhores:
Informamos o recebimento do exemplar do livro “Não tropece na língua”, encaminhado por essa Editora, e agradecemos a atenção.
Aproveitamos a oportunidade para registrar que em nossa Unidade Penal desenvolvemos o Projeto Remição (sic) pela Leitura, onde o preso tem parte de sua pena remida em razão da elaboração de resenhas críticas e resumos de obras literárias. Sendo assim, anotamos a importância da doação de livros para que possamos ampliar nossos atendimentos.
Caso disponham de outros títulos para doação, teremos satisfação em recebê-los na nossa biblioteca.
Muito obrigado. Att,
João Victor Toshiaki Ferreira Fujimoto
Agente Penitenciário
Diretor da Penitenciária Estadual de Londrina
PEL / DEPEN / SEJU.
OBSERVAÇÃO: quando escreveu a carta acima, citando o ‘Projeto Remição pela Leitura’ (sic), Victor Fujimoto certamente ainda não havia consultado o livro. Por isso, o vocábulo remissão saiu assim, “Remição”, numa ortografia à beira do absurdo. Só se espera é que o “Projeto” não tenha sido registrado como “Remição”.