Por muitos anos, Antonio Vitorino Sganzerla, 90, foi comerciante em Joaçaba, SC, onde criou família (um de seus filhos é o jornalista Eduardo Sganzerla).
Encaminhou os filhos a posições universitárias relevantes na comunidade.
Vinha de uma família ítalo-brasileira, de origem gaúcha. Tinha as características daquela boa gente de sangue vêneto, dividindo seus apegos culturais a marcas da ascendência italiana, mas sendo especialmente identificado por gostos tipicamente do Sul.
Uma de suas características era a de ser um leitor inveterado. Lia de tudo.
Depois de aposentado, viveu – com a companheira de muitos anos, dona Elveni – em Camboriú, por um tempo. Nos anos recentes morava em Curitiba, sob as atenções do filho Eduardo.
Antonio Vitorino deixou um exemplo de operosidade e grande amor ao trabalho e à família, segundo amigos que foram ao seu sepultamento, quarta, no Cemitério da Comunidade Luterana de Curitiba.
SERGIUS ELDERLY
Aos 94 anos, morreu, na semana passada, o artista plástico Sergius Elderly, que vivia com a esposa em Tijuca do Sul, na fazenda de reflorestamento – e também com mata nativa -, onde mantinha programa de defesa ambiental.
Lá também existe um museu com boa parte da obra do artista austríaco, engenheiro, inventor em mecânica de automóveis. Foi combatente na Segunda Guerra Mundial.
Em 1973 seus quadros foram expostos na Bienal de São Paulo.
Elderly era Doutor Honoris Causa pela PUCPR.