Com informações da Paraná Educativa – O escritor, dramaturgo, ator e compositor Luiz Felipe Leprevost vai tomar posse na Academia Paranaense de Letras, para ocupar a Cadeira 17. Será neste sábado dia 29 de julho, às 10h da manhã, no Auditório Regina Casillo, na R. Lourenço Pinto, 500, no Centro de Curitiba. Após a cerimônia, será servido um brunch no foyer do auditório. Há estacionamento no local.
A eleição de Leprevost para a APL se deu em abril deste ano. Nas palavras do presidente da Academia Paranaense de Letras, Paulo Vítola, “o poeta, escritor e compositor Luiz Felipe Leprevost, merecidamente eleito para a cadeira 17 da Academia Paranaense de Letras, renova as energias e ilumina o presente e o futuro da instituição. Uma vitória a ser muito celebrada pelo mundo cultural do Paraná.”
“Estou honrado e feliz em fazer parte da Academia Paranaense de Letras, ainda mais nessa fase em que ela se mostra aberta, inclusiva, democrática e atualizada com as demandas da nossa sociedade. Além disso, estão na Academia autoras e autores que são referenciais para a minha trajetória, poder conviver e trocar experiências com eles será um privilégio”, disse Leprevost, para quem “o livro, a leitura e a literatura têm grande importância não apenas para sermos cultos e letrados, mas especialmente porque, com essa atividade, temos a chance de encontrar um ponto de apoio decisivo para a cidadania e a dignidade humana. E estou certo que a Academia contribui imensamente com tal perspectiva.”
Trajetória
Luiz Felipe Leprevost, nasceu em 1979, em Curitiba. É bacharel em artes cênicas. Mestrando em Teoria Literária e Escrita Criativa. Diretor da Biblioteca Pública do Paraná. Assina a coluna Esquetes de Curitiba, no jornal Diário Indústria & Comércio, em que publica crônicas às segundas-feiras.
Escreveu e publicou os romances Dias Nublados e E se contorce igual a um dragãozinho ferido (ambos pela Arte & Letra), além dos contos de Inverno dentro dos tímpanos (Kafka, 2008), Barras antipânico e barrinha de cereal (Medusa, 2009), Manual de putz sem pesares (Medusa, 2011), Salvar os pássaros (Encrenca, 2013) e os livros de poemas Ode mundana (Medusa, 2006), Tudo urge no meu estar tranquilo (Encrenca, 2017), Uma resposta difícil (Arte & Letra, 2019), O Poeta queima voluntariamente (Arte & Letra, 2020) e Ode mundana – revista e ampliada (Kotter, 2020).
Como dramaturgo teve publicadas e encenadas as peças Hieronymus nas masmorras (ed. Sete Letras), Silhueta humana começa a ser desenhada — Medéia (Prêmio Oraci Gemba), O Butô do Mick Jagger, Na verdade não era, Pecinhas para uma tecnologia do afeto, Bernard Só e Aqui é minha casa. Como ator, seus últimos trabalhos foram Hamlet e Angels in America, da Armazém Companhia de Teatro. E TodoMundo, do TCP Teatro Guaíra.