Em plena lucidez aos 93 anos de idade, Dona Olga Miranda Finzetto, viúva do histórico radialista e homem de TV Aluizio Finzetto, é a prova de que exercitar os neurônios mantém a saúde cerebral. Segundo seu filho único, Newton Finzetto, ela “devora” palavras cruzadas e principalmente resolve desafios do Sudoku, quebra-cabeças baseado em lógica combinatória. O objetivo é preencher uma grade 9 × 9 com dígitos, de modo que cada coluna, cada linha, e cada “caixa” ou “block”, fiquem todos com dígitos de 1 a 9, mas sem repetição. Para qualquer um já é uma óbvia dificuldade; imaginem para uma nonagenária.
DESDE 1979
O quebra-cabeça foi popularizado em 1986 pela empresa japonesa de quebra-cabeças Nikoli , sob o nome de Sudoku, ou seja, “um único número”.
Tornou-se um sucesso internacional em 2005. Pesquisas tiraram do anonimato o arquiteto aposentado Howard Garns, de Connersville, Indiana, que teria publicado o jogo pela primeira vez, em 1979, na Dell Magazines, com o nome de “Number Place”. Ele morreu em 1989, sem presumir que sua criação acabaria evoluindo para se transformar em fenômeno mundial, com campeonatos anuais e maratonas na TV.
REVISTAS
No Brasil, o Sudoku é publicado pela Revista Coquetel (Ediouro) desde o setembro de 2005 . Em Portugal, começou a ser publicado no mesmo ano pelo jornal “Público”. Atualmente, além de publicações diárias em quase todos os jornais, existem muitas publicações em formato de bolso, como é o caso da revista “Sudoku”, também publicada em tamanho grande. Newton Finzetto sempre está renovando o “estoque” de publicações com que Dona Olga se diverte e se exercita.