sábado, 26 abril, 2025
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Interlocuções: “O Coveiro” retorna com sessões no MUPA

Assessoria – A partir do dia 26 de março, O Coveiro volta em cartaz para dez sessões no Museu Paranaense. A peça segue até o dia 6 de abril, de quarta a domingo, às 19h, com entrada franca. O trabalho integra o Interlocuções, do Festival de Curitiba.  

O COVEIRO é, simultaneamente, uma peça de teatro e uma instalação visual. Esta peça – instalação compartilha uma coleção de obras reunidas pelo O COVEIRO – vídeos, obras de arte e fragmentos de textos. A montagem desta coleção acontece a cada noite, durante a sessão da peça de teatro. A peça e instalação visual agem de forma poética convidando o espectador a refletir sobre arte, natureza, relação entre espécies, nascimento, morte, misturas e ovo – o símbolo da vida.

O COVEIRO age na intersecção entre teatro, artes visuais e cinema. Durante o percurso da peça, o ator Diego Marchioro monta, diante do público, uma instalação visual  a partir de uma coleção sobre vida e morte. O trabalho convida os espectadores a viver uma experiência multidirecional – fruir um trabalho de teatro que, durante seu percurso, se transforma em uma instalação de artes visuais.

A mistura de estilos textuais – poesia, crônica, conto e textos teóricos – dá o tom do trabalho, que tem uma relação profunda com as imagens em vídeo. Na peça, Diego Marchioro se relaciona com imagens de artistas que participam ativamente do Projeto Te(a)tralogia: Isabel Teixeira, Beto Bruel, Cida Moreira, Ná Ozzetti, Nadja Naira, Edith de Camargo e Fernando de Proença – diretor da montagem, atuam em vídeo, ancorando a relação da cena e convidando o público a refletir sobre modos de vida e sobre a morte. A captação de imagens é de Alan Raffo e a montagem é de Pedro Giongo. 

Na peça, Diego ativa  obras criadas especialmente para a montagem como lambes e uma Máquina de Cavar, do artista Guto Lacaz; Segunda Natureza, de Milla Jung, e um mobiliário de cena, criado por Erica Storer – que também assina o cenário. Também faz parte da montagem, um adereço de cabeça criado pelo estilista Walério Araújo. A trilha sonora é de Edith de Camargo e a iluminação de Beto Bruel.

Os artistas articulam a peça e a instalação a partir do hibridismo de linguagens – para encontrar o público, fazem encontrar teatro, artes visuais e cinema que, misturados, criam uma peça-instalação sinestésica a fim de mexer com a percepção dos espectadores e refletir sobre vida e morte.

A peça apresenta uma canção inédita composta por Ná Ozzetti que grava, pela primeira vez, com a cantora Cida Moreira. Além das sessões da peça, O Coveiro apresenta  uma instalação de mesmo nome que fica aberta à visitação no Museu Paranaense, de terça a domingo, das 10h às 17h30, com entrada franca.

Como parte das ações da peça, o Interlocuções oferece a palestra “Transformação da Cidade, do Teatro e da Iluminação Cênica em Curitiba de 1855 a 2025”,  com Beto Bruel. A ação acontece nos dias  29 e 30 de março – das 14h às 17h  na CAIXA Cultural Curitiba  – com entrada franca.

E no dia 5 de abril, às 15h, no Museu Paranaense, acontece a fala Misturas – entrelaçamentos em O Coveiro, com os artistas e teóricos  Milla Jung e Paulo Reis. A entrada é franca.

Este projeto encerra as ações de TE(A)TRALOGIA – projeto de construção de 4 peças de teatro autônomas que investigam modos e meios de construir a cena a partir de dispositivos como a criação de matérias textuais em sala de ensaio e a pesquisa de materialidades como agentes dos trabalhos. O encontro entre os idealizadores deste projeto – Diego Marchioro, Fernando de Proença e Isabel Teixeira – aconteceu em 2016, com a criação da primeira peça da tetralogia: LOVLOVLOV – peça única dividida em cinco choques – seguido de PEOPLE vs. PEOPLE e O UNIVERSO ESTÁ VIVO COMO UM ANIMAL. O COVEIRO é a quarta e última peça deste  projeto. Além das peças de teatro, o projeto se alarga a fim de pensar a expansão de ações em teatro: em 2020 cria a áudio série PEOPLE vs. TESLA e, em 2021, o longa documental TE(A)TRALOGIA.

SERVIÇO

  • PEÇA
  • Data: de 26/3 a 6/4
  • qua. a dom. às 19h – gratuito – ingressos distribuídos no local 1h antes.
  • lotação – 40 pessoas
  • Classificação indicativa – 14 anos
  • INSTALAÇÃO
  • ter. a dom. das 10h às 17h00 – gratuito
  • Local: MUSEU PARANAENSE – Rua Kellers, 289 – Alto Francisco
  • @museuparanaense @rumodecultura
  • rumodecultura.com
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