
Ficam para a história e para futuras consultas, os dados apresentados por Mário Celso Cunha, o secretário estadual da Copa do Mundo no Paraná, e que começam a ser divulgados, consolidados em livreto.
É um trabalho para ser arquivado, e consultado, sempre quando for preciso analisar como Curitiba se desempenhou como uma das 12 sedes do evento.
O trabalho lembra que há em Curitiba 144 hotéis, totalizando 19 mil leitos. As maiores ocupações deram-se durante as partidas entre Austrália e Espanha e Argélia e Rússia. Com 69,2%. “A média histórica do mês de junho na rede hoteleira paranaense sempre foi de 30 a 40% de ocupação. Durante a Copa, a taxa de ocupação, em média, foi de 68%”.
OS DE DUAS ESTRELAS
Para as equipes que vieram jogar aqui, a FIFA selecionou 3 hotéis da faixa 4 a 5 estrelas.
Para a chamada Família FIFA e arbitragem, o reservado foi o Sheraton, Rua Sete de Setembro; o Pestana, na Comendador Araújo, onde ficaram as seleções com mando de jogo; e o Radisson, na Praça do Japão, onde se hospedaram as seleções adversárias.
A maior procura por hotéis de 2 estrelas – com diárias mais módicas – ocorreu na partida Argélia e Rússia, com 64% de ocupação; nos hotéis 3 estrelas a procura maior “ficou por conta do jogo entre Austrália e Espanha, com 77% de ocupação”, revela o documento distribuído pela Coordenação da Copa em Curitiba.
O PETRÓLEO DA NIGÉRIA
E curiosamente, na relação dos hotéis quatro estrelas, a maior lotação foi também por conta de Espanha versus Austrália com 75%; e, por fim: nos hotéis de luxo, os cinco estrelas, a maior procura de hospedagem ficou por conta da partida entre Irã e Nigéria, com 68% de ocupação.
Nigéria, apesar das enormes disparidades sociais do país, é dos maiores produtores mundiais de petróleo.
Irã também é grande produtor de petróleo, mas vive sob embargo econômico do Ocidente.
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