Caro jornalista,
A respeito da matéria “Igrejas contra o álcool”, realmente a Igreja Adventista valoriza a saúde, promovendo distanciamento de produtos nocivos como o álcool. Há, no entanto, um pequeno deslize ao apontar Ellen White como “fundadora” desta religião. Os adventistas surgiram entre os quase um quarto da população norte-americana, em 1844, que esperaram a volta de Jesus em outubro daquele ano. Ellen, entre os “desapontados” tinha apenas 17 anos. Depois de algum tempo sem rumo, um grupo se dedicou ao estudo da Bíblia, com o objetivo de encontrar o motivo do não cumprimento da profecia pregada por quase 10 anos pelo batista William Miller.
TEMPERANÇA ESSENCIAL
Um líder desse grupo foi Joseph Bates, ex-capitão da marinha mercante, que se tornara radical na defesa da temperança, principalmente na abstinência de álcool e tabaco. Era ativista de temperança e participava de diversas associações dedicadas em propagar a causa da saúde. Assim foi por sua iniciativa de o novo grupo adotara a temperança como um ato de fé. Ellen Gold Harmon, de família metodista casa-se com o pastor James Springer White, da Conexão Cristã. Ele sim um dos ‘fundadores’ da Igreja Adventista, junto com Joseph Bates.
A DOUTRINA DA IGREJA
A eles se ligaram muitos outros trazendo informações doutrinárias que deram corpo à doutrina da Igreja. Por exemplo, o fato de guardarem o sábado. Foi Rachel Oakes Preston quem introduziu essa doutrina. Antes de se unir ao grupo era Batista do Sétimo Dia e, quando recebeu a mensagem da Volta de Cristo, resistiu porque vinha de pessoas que não guardavam todos os 10 mandamentos. Ela convenceu um grupo de adventistas a guardarem o sábado.
O PORQUÊ DO SÁBADO
Quando Joseph Bates soube da situação, procurou na Bíblia uma razão para a guarda do sábado. Ficou convencido que realmente esse era o dia bíblico do “Sabbat”. Escreveu um folheto defendendo a doutrina. Foi esse folheto que chegou às mãos do casal White, mas demorou algum tempo para aceitarem a mensagem.
Ellen White desde adolescente recebia mensagens divinas, mas atuou mais em confirmar ou rejeitar “nova luz”, como ela chamava as propostas de novas doutrinas a serem incorporadas à igreja. Decisivo foi o incentivo que deu a marido em criar um ministério de publicações (a edição e impressão de folhetos, revistas e livros), que se tornaram a espinha dorsal da igreja iniciante.
Mais tarde influenciou muito também no avanço de princípios de saúde, a partir do que fora proposto do Joseph Bates.
FUNDAÇÃO FORMAL
Por fim, em 1863, a igreja foi formalmente fundada com o nome hoje conhecido de Adventistas do Sétimo Dia. Mas esse nome não foi proposto por Ellen, mas por um colegiado de líderes no qual ela não participou.
Esse é um resumo do que aconteceu. Há muito mais na história da Igreja, mas espero que tenha esclarecido sobre a observação feita.
ODASILSON ELMAR SPADA, Curitiba, jornalista
RESPOSTA: Uma simples nota da coluna apenas registrou o essencial, que Ellen G.White foi a codificadora (ou fundadora?) do adventismo.
De qualquer forma, suas observações são pertinentes para que até se diferencie o adventismo da “farra” religiosa reinante no mundo atual. Em que predominam teologias de prosperidade e assemelhadas.
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PORTAL DA IZA ZILLI
Prof. Aroldo!
Nossa amiga Iza teve grandes problemas no seu PORTAL IZA ZILLI, que esteve fora do ar durante quase todo o mês de agosto, mas que foram superados com galhardia e que agora retorna com toda a habitual força e credibilidade.
Por isso, somente agora estou lá publicando um artigo (que será feito em duas ou três partes) comentando o lançamento de VOZES DO PARANÁ 9 e seu retumbante sucesso. Eis o link:
https://www.portalizazilli.com/2017/08/30/vozes-do-parana-parte-1
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DEFESA DE FRANCISCO DUARTE
Caro prof. Aroldo:
– Apreciei sua veemente defesa do Francisco Duarte no blog e edição de ontem do I&C; estou secundando sua posição no Boletim Cultural da API de hoje. Logo mais enviarei…
– Por outro lado, uma informação:
A Cidade de Curitiba vai ganhar uma estátua do sábio chinês Confúcio, oferta do governo da China. Para isso está sendo preparado o Largo da rótula formada pelas ruas Marechal Hermes e Mario de Barros, no Centro Cívico (fronteira à Praça Rio Iguaçu… aquela que tem um mural sobre a descoberta das Cataratas pelo explorador espanhol Cabeza de Vaca). A revitalização do Largo e da Praça segue a todo vapor, com equipes da Prefeitura substituindo a cobertura vegetal, instalando o pedestal para a efígie, etc…
A inauguração está prevista para 30 de setembro (o pessoal do Rodolfo Zanin Feijó, Assessoria Internacional da Prefeitura possui + dados).
RAFAEL DE LALA, Curitiba