Fernando Miranda
Aroldo, Fernando Miranda é uma figura muito querida e foi com essa figura, filho de um talentoso dentista, a primeira pessoa com quem mantive a minha primeira amizade em Curitiba, em 1951 quando vim de São Paulo, morar e estudar aqui e ele, coincidentemente, logo depois foi para São Paulo, onde lhe enviei minha primeira carta de amizade. Inteligente, competente, culto, Fernando é sem dúvida um dos amigos que mais admirei nestes 80 anos.
E como ele passei também pelo O Dia, 1954, Diário do Paraná, 1955, entendendo perfeitamente o belíssimo texto que v. acaba de divulgar. Com orgulho tenho DVDs – meu projeto Memória Paranaense – de sua trajetória como jornalista e homem da sociedade paranaense, cujo grupo de amigos é incontável diante, também, de seus serviços sociais, em especial, ao Hospital de Clinicas do Paraná. Miranda é um homem sem ódio, porque além do seu caráter seu amor é inesgotável.
Um abraço a vocês dois, Aroldo e Fernando Antônio Miranda. (a propósito ainda tenho comigo aquela carta, no meu arquivo de memórias).”
Atenciosamente,
Luiz Renato Ribas, Curitiba
Concentradas
Caro Aroldo:
Reporto-me a uma de suas colunas sobre a viagem a Roma para a canonização dos estimados Papas de nossa era e à observação sobre as Operações Concentradas que a Municipalidade romana realiza para melhorias públicas.
Em Curitiba já tivemos esse modelo, na gestão do saudoso Prefeito Ivo Arzua, década de 1960.
Na época eu, como jovem repórter, pude acompanhar tais eventos em que o Prefeito, engenheiro e professor de méritos reconhecidos, reunia várias equipes de funcionários municipais para realizar obras urgentes em áreas críticas, que podiam durar até uma semana.
Para isso, além dos equipamentos próprios, Arzua conseguia apoio do Exército para barracas de campanha, trem de cozinha, etc. e fazia as refeições junto com os peões de obras, engenheiros, técnicos e jornalistas convidados.
Era um verdadeiro mutirão…que funcionava.
Rafael de Lala, Curitiba.