Verdade é que a Igreja Católica, que ainda conta com uns 70% dos paranaenses como seus filhos, não indica e nem trabalha por candidatos a cargos públicos, no Paraná. As ações de católicos militantes nas urnas são poucas, e de exclusiva responsabilidade de grupos leigos (não membros da hierarquia). É o caso de Diego Garcia, de Bandeirantes, um jovem, na casa dos 30 anos, curso superior não concluído, que se dedica ao comércio atacadista. Há poucas informações sobre ele. O que se sabe é que foi o único candidato do PHS (partido de inspiração da Renovação Carismática Católica) a eleger-se pela legenda a deputado federal.
Se for fiel às bandeiras da RCC, Diego deverá enfeixar várias comuns com as de deputados e senadores evangélicos, como as de defesa da vida, contra o aborto. E como os deputados pentecostais terá algumas ênfases doutrinárias também, como a xenoglossia (falar em línguas estranhas). Por isso, não se surpreendam se Diego Garcia assinar projetos e moções juntamente com, por exemplo, o pastor Takayama e o delegado Fernando Francischini, ambos da Assembleia de Deus, que retornarão à Câmara.
O ex-deputado federal Oliveira Filho, carioca radicado no Paraná, teve apenas 59 mil votos.
Pastor da Igreja Universal do Reúno de Deus, bem que tentou, ao lado de seu colega Edson Praczyk (reeleito deputado estadual), mas não conseguiu voltar à Brasília.