
Mesmo antes do início das reformas no prédio do belvedere na praça João Cândido, a Academia Paranaense de Letras, que teve do governo do Estado a cessão do imóvel por vinte anos, mostra sua disposição para dar muita vida ao local.
Em reunião no último dia 11, a presidente e o vice-presidente da Academia, Chloris Casagrande Justen e Ernani Buchmann, relataram aos acadêmicos e a convidados as providências que estão sendo tomadas para não só ocupar o prédio, mas entregá-lo e integra-lo à comunidade. Na reunião, estavam presentes o ex-vice-governador e atual secretário de Assuntos Estratégicos do Estado, Flávio Arns, bem como representantes de empresários e outros profissionais que mantém negócios e escritórios nas cercanias da praça João Cândido e do Largo da Ordem.

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Segundo o convênio assinado junto ao governo do Estado, a Academia assumiu o compromisso de trabalhar junto à Secretaria de Educação para difundir a História do Paraná em colégios, com o projeto “A Academia vai à escola”, a ser desenvolvido com o apoio das 22 academias regionais de letras existentes no Estado. Serão realizados cursos e palestras extracurriculares.
Buchmann, que faz parte da comissão responsável pelas reformas do prédio, informou aos acadêmicos e convidados o encaminhamento das providências. A Academia finalizou o contrato com o Senac, que se responsabilizou pelos custos e utilizará o primeiro andar do imóvel para a instalação de um café-escola cultural, no qual serão servidos produtos (doces, chá, café, etc.) da gastronomia paranaense. No segundo andar, serão instaladas a sede-administrativa e a sala de eventos da Academia. Serão realizadas não só reformas no prédio, que tem 225 metros quadrados de área, mas em seu entorno, para dar maior segurança à praça, com a participação da prefeitura e do governo do Estado.
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O consultor Tarás Dilay é o responsável pela elaboração do projeto cultural do belvedere, que passou a chamar Observatório da Cultura Paranaense. “Não queremos uma sede só para servir à Academia. Mas, além dela, à cultura do nosso Estado”, explicou Chloris. As reformas do prédio estão orçadas em R$ 690 mil. Parte desta verba virá do contrato firmado com o Senac e outra parcela, de fontes públicas e privadas.