sábado, 22 março, 2025
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Belmiro é mostrado como pilar do planejamento no Paraná

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Elizabeth Bettega Castor; Aroldo Murá G. Haygert; e Ernani Buchmann

Na homenagem que a UniBrasil, presidida pelo constitucionalista Clemerson Clève, prestou, dias atrás, aos falecidos professores Carlos Antunes do Santos e Belmiro Valverde Jobim Castor, um dos pontos mais comoventes foi a fala da viúva de Belmiro, Elizabeth. Os dois tiveram salas de aula na UniBrasil que receberam seus nomes.

Ela relatou, em poucas palavras, a luta pela educação de qualidade para crianças da baixa renda, de Laranjeiras, Piraquara, ofertada pelo Centro de Educação João Paulo II, o grande projeto em que se envolveu Castor nos últimos 4 anos.

Por outro lado, a homenagem a Carlos Antunes, relatada anteriormente pela coluna, teve fala do escritor Ernani Buchmann (foto), lembrando o papel exercido na UFPR pelo ex-reitor.

A melhor homenagem

De forma sintética, Elizabeth disse que uma das melhores maneiras de homenagear a memória do educador, intelectual e homem público exemplar que foi Belmiro “será por meio de apoios concretos à nossa escola”. E convidou os presentes a conhecer a obra.

Já Maria Sandra Gonçalves, diretora de Redação da Gazeta do Povo, homenageou os dois, Antunes dos Santos e Belmiro. Deteve-se no exame da importância de Belmiro como articulista do jornal.

Para ela, o papel do intelectual Belmiro ia muito além do mero transferir conhecimentos, mas se projetava num continuo trabalho de esclarecer e orientar multidões de leitores. De todas as idades e estratos sociais.

Ele mudou realidades

Eu, de minha parte, falando sobre a vida e obra de Belmiro, a pedido do professor Clève, detive-me especialmente em mostrá-lo como um dos mais produtivos homens públicos do Estado que, nos anos 70 e 80s, “propôs e implantou a reforma administrativa que significou abrir caminhos para um eficiente serviço público no Governo do Paraná”.

Mostrei igualmente Belmiro como o homem que, tendo sido formado pela escola de planejamento do cel. Alypio Ayres de Carvalho (e com amplo domínio do Paraná e suas realidades), conseguiu materializar o Sistema Estadual do Planejamento.

Com Ivo Moreira

Não esqueci, por dever de justiça, de dar crédito também ao pioneirismo de Ivo Simas Moreira, com quem Belmiro atuou e a quem sucedeu na Secretaria Estadual de Planejamento.

O envolvimento de Castor no ensino superior, em Curitiba, na UFPR, Estação Business School, FAE, PUCPR; sua formação privilegiada na USC, onde conquistou o maior prêmio da universidade dado a um de seus alunos (e nunca dantes concedido a um não norte-americano); seu interesse por realidades amplas do conhecimento, mostrado por sua atuação no Instituto Ciência e Fé de Curitiba (de que era diretor) – foram outros pontos da personalidade do autor de “O Brasil não é para amadores” que ressaltei em breve oração.

No YouTube existe um vídeo com as declarações da solenidade na UniBrasil

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