Até o final deste ano, com as previsões das aposentadorias dos seus técnicos, o Instituto Ambiental do Paraná passará a ter menos de 300 funcionários.
Como faz mais de 18 anos que não há ingresso de novos profissionais por meio de concurso, a situação passará de feia para pior.
Neste tempo a agenda de responsabilidades na área ambiental em nosso estado aumentou de maneira expressiva.
Ambientalistas cutucam, dizem que a área ambiental do Estado, estaria ‘mais preocupada em acelerar licenciamentos’. Isso em detrimento – frisam – da ‘preservação de florestas nativas’.
2 – RECURSOS EXISTEM
Por outro lado há recursos na ordem de 90 milhões de reais (mais correções dos últimos anos) para serem empregados em ações de conservação da natureza no litoral do Paraná. Recursos oriundos do acordo entre a Petrobrás e o Poder Público Estadual e Federal, em função do vazamento ocorrido há mais de 10 anos na Serra do Mar paranaense (Rio Sagrado).
3 – AÇÕES ISOLADAS
Além de não ter sido empregado até agora, este recurso corre o risco de ser diluído em uma série de pequenos projetos pontuais de importância duvidosa, argumentam os ambientalistas que procuraram a coluna para falar do assunto.
Com isso, no momento em que o nosso estado tem um recurso extra para investir pesado em conservação do pouco das matas nativas que nos restam, ‘este recurso corre o risco de ser desperdiçado em diversas ações diluídas’, garantem ambientalistas.
A coluna espera manifestação do IAP sobre essas reclamações.