Nosso Brasil é um país ainda muito incipiente em atividades de voluntariado, de ONGs e afins.
Vejamos aqui que ONGs são todas as entidades, instituições, sejam elas de qualquer origem ou destino de suas atividades. Ao rigor da lei, a gente vai encontrar ONGs, institutos, fundaçoes, OSC, Oscips, mas tudo é a mesma coisa: uma entidade, legal, instituída ao rigor de normas bem claras e que visa atuar em benefício do todo, do múltiplo, do comum. E não busca resultados financeiros. Não quer lucro monetário.
Por isso, nós chamamos de terceiro setor, ou seja, atua naquele espaço em que o poder público (primeiro setor) e o privado/empresas (segundo setor) nao atendem a contento. Aí, chegam as ONGs! Santas, ótimas, com resultados sempre fantásticos.
E essa gente que dirige, mantem, administra, é formidávelmente competente em fazer do pouco um resultado excelente. Ou seja, eles conseguem com pouco produzir muito.
Nesses últimos tempos, recentes, a gente sabe que temos milhoes de famintos, de gente sub nutrida, precisando de tudo. Entao, fácil entender como precisamos de entidades desse terceiro setor,que fazem aquilo que a Sociedade fica devendo.
Precisamos educar melhor nossas crianças, nossos jovens e claro, os já adultos, em ter consciência da importancia de desde cedo, atuar nessas entidades. Ser voluntário!
Agindo nessas causas e podemos escolher qual nos diz melhor o que pensamos, seja no auxílio ao próximo diretamente, seja em campanhas pontuais, seja em defesa de ideias, de princípios, de movimentos que buscam a melhoria comum.
Ser voluntário, em algum momento da vida da gente, enriquece demais o conteúdo pro resto da vida. E sempre, se acostumar a separar alguma coisa da gente, seja monetariamente, seja em algo material e por quê não? Em orações.
Ajudemos sempre! E não engrossar esses papos, essas conversas demagógicas, comuns em campanhas eleitorais, de que os ricos precisam pagar mais, precisam ser punidos com mais impostos.
Não vamos demonizar o rico. Todos nós precisamos ter ambição de ser rico. De ser bem de vida .De construir uma vida boa, confortável. E quando se consegue isso, gerar oportunidades, atuar pra que as ONGs sejam fortes, cada vez mais e eficazes. Sempre multiplicando seus poucos recursos em muitos resultados!
Como temos bons Institutos no Brasil e mantidos por boas empresas, ricos empresários. Quase anônimos. Isso é um patrimônio que não se mede, que não precisa de propaganda.
Bastam os resultados. Nesse final de ano, num momento de reflexão, de muita intimidade, reflita em ser voluntário, se ainda não foi ou não é.
E ajude, pode ser com pouco. Seu pouco será muito!
(*) Éricoh Morbiz foi diretor da CIC, dirigiu sindicato patronal de shoppings em Curitiba e é tido como um dos bons “olheiros do futuro” do país.