Sumi Costa* – Depois de décadas, Curitiba volta a olhar para o alto — literalmente. No topo do Casa Milano, a 127,94 metros de altura, ergue-se um pináculo que une engenharia, design e um toque de ousadia. A estrutura metálica em formato de pirâmide devolve à cidade um elemento clássico da arquitetura e marca o retorno de grandes símbolos ao horizonte curitibano. Planejado com precisão milimétrica e executado pela Thá Engenharia, com incorporação da GT Building e projeto do arquiteto Gustavo Pinto, o pináculo é mais do que um detalhe: é o coroamento de um sonho erguido com muita técnica e colaboração.
Para Gilberto Kaminski, diretor da Thá Engenharia, o novo marco é um gesto de ambição e beleza. “O pináculo do Casa Milano é mais do que um elemento construtivo, é uma marca no horizonte de Curitiba. Ele simboliza a coragem de sonhar alto e transformar projetos grandiosos em realidade”, diz. Com revestimentos assinados pela VERSACE, abas angulares exclusivas e um projeto de iluminação inédito, o Casa Milano promete brilhar entre os arranha-céus da cidade — um ícone de sofisticação que celebra o reencontro de Curitiba com sua grandiosidade arquitetônica.
O novo charme da madeira nos interiores
O tom amadeirado está de volta com força total — e não é à toa. Feiras de design, hotéis e casas ao redor do mundo apostam em painéis, portas camufladas e marcenaria contínua para criar ambientes mais quentes e acolhedores. No Brasil, o movimento ganhou espaço nas áreas sociais e agora avança para cozinhas e quartos, com MDFs que reproduzem fielmente os veios e tonalidades da madeira natural. A Movepar embarcou nessa tendência com projetos que exploram essa estética em diferentes ambientes, apostando em continuidade visual, iluminação embutida e conforto sensorial. O resultado? Menos emendas, mais fluidez — e uma casa com ritmo, cor e harmonia entre os materiais.
Segundo Simone Oliveira, diretora da Movepar Curitiba, a madeira voltou para ficar. “Hoje você vê portas que seguem o desenho da parede, móveis no mesmo padrão e MDF amadeirado até em banheiros. É uma forma de sair do branco e trazer nuances terrosas para o dia a dia”, conta. Além da estética, há praticidade: painéis que integram luz, acesso técnico e portas ocultas tornam os espaços mais organizados e aconchegantes. Para o diretor Diogo Henrique Oliveira, essa é a tradução do novo luxo — funcionalidade aliada a texturas naturais e honestas. “O MDF atual oferece o efeito da madeira com responsabilidade ambiental e durabilidade. É design inteligente e sustentável”, completa.
Studio DIEEDRO chega a São Paulo com design que é pura arte
A cena de arte e design paulistana acaba de ganhar um novo ponto de encontro: o Studio DIEEDRO, primeira unidade da marca em São Paulo, inaugurada na charmosa Alameda Gabriel Monteiro da Silva — endereço mais disputado do setor. Idealizada por Jayme Bernardo, a coleção vai de luminárias a aparadores e se apresenta como uma verdadeira galeria de arte. Algumas peças são inéditas, outras surgem reinventadas, em novas proporções e acabamentos pensados especialmente para essa estreia.
Com traços precisos e alma escultural, cada criação carrega o DNA da DIEEDRO: o equilíbrio entre técnica, experimentação e sensibilidade. Lançada em 2017 como um núcleo de experimentação do escritório de Jayme, a marca cresceu e hoje traduz a poesia da arquitetura em escala de objeto. “Cada traço carrega a essência de um desenho, que se transforma em espaço, objeto ou obra”, define o arquiteto. Agora, com o novo estúdio em São Paulo, Jayme reforça seu lugar entre os grandes nomes do design brasileiro — unindo arte, emoção e elegância em cada detalhe.
Quando chove demais, o drama das infiltrações volta à tona
Com a temporada de chuva, o pesadelo das infiltrações reaparece em muitos condomínios — e, junto dele, o temido mofo. Segundo o advogado Luís Gustavo Stremel, especialista em Direito Condominial, o segredo é agir rápido e com técnica: nada de sair quebrando parede antes de saber de onde vem o problema. Hoje, tecnologias como câmeras de termografia e até drones ajudam a identificar infiltrações e evitar prejuízos maiores. A responsabilidade varia: se o problema é da fachada ou da estrutura, é do condomínio; se vem de dentro do apartamento, é do morador; e, se for entre vizinhos, vale o bom senso (ou a mediação) antes de chamar o advogado. Stremel lembra ainda que síndicos atentos e advogados especializados são aliados poderosos — afinal, com mais de 540 mil condomínios no Brasil, prevenir é sempre melhor (e mais barato) do que remediar.
Arte e arquitetura em sintonia no Jardins Artefacto by Swell
A Swell Construções reuniu convidados para uma tarde inspiradora na loja da Artefacto, no Batel, com o marchand e galerista Sergio Gonçalves, que conduziu um bate-papo leve sobre o tema “Viver com Arte”. O encontro marcou o lançamento do Jardins Artefacto by Swell, primeira collab entre as marcas no Paraná, que une arte, design e arquitetura em um projeto de luxo no alto das Mercês. A anfitriã Vanessa Pissetti, diretora da Swell, destacou o propósito de criar espaços com alma e significado, enquanto Sergio lembrou que “arte não é commodity, é o envolvimento que você coloca na sua casa”. Com obras icônicas, móveis assinados pela Artefacto e um bosque nativo preservado, o empreendimento celebra a beleza em cada detalhe — dentro e fora de casa.
Sustentabilidade em alta: VEGA Jaraguá conquista Selo Azul Caixa
O VEGA Jaraguá, primeiro empreendimento da Rottas Construtora em Jaraguá do Sul (SC), acaba de conquistar o Selo Azul Caixa — certificação que reconhece projetos que unem qualidade urbana, inovação e responsabilidade ambiental. Localizado no bairro Jaraguá Esquerdo, o condomínio clube reúne três torres e 320 apartamentos com sacada e churrasqueira, além de um completo espaço de lazer. “Receber o Selo Azul na categoria Cristal reforça nosso compromisso em desenvolver empreendimentos que promovam qualidade de vida e sustentabilidade”, destaca Felipe Toledo, diretor Comercial e Marketing da Rottas.
Mais do que um condomínio, o VEGA Jaraguá é um exemplo de urbanismo consciente. O projeto revitaliza uma área antes ociosa, valoriza o entorno e incorpora soluções como reaproveitamento da água da chuva, uso de economizadores e ventilação natural nos ambientes. Jardins, horta comunitária e espaços de convivência reforçam a conexão com a natureza, enquanto ações culturais e esportivas do Instituto Rottas fortalecem o vínculo social. Resultado? Em apenas dez meses, o empreendimento já valorizou 7,6%, mostrando que sustentabilidade e rentabilidade caminham juntas.
E para finalizar essa coluna, avisamos que, na edição publicada no dia 9, cometemos um deslize: onde escrevemos Jardim Tropical, o correto é Jardim do Caminhar. Pedimos desculpas à arquiteta July Dallagrana pelo equívoco — e aproveitamos para reforçar nossa admiração pelo belo projeto que inspirou o público na Mostra Black.
Pautas e contatos colunaentreespacos@gmail.com
*Formada em Relações Públicas e Jornalismo pela UFPR, Sumi Costa atua em Assessoria de Imprensa desde 1997. Com trajetória consolidada na comunicação institucional e produção de conteúdo, assina esta coluna voltada a projetos criativos, novos produtos, tendências do morar e os bastidores do setor imobiliário.