Por Rodolpho Feijó (correspondente da coluna em Londres)
Muitos mistérios cercam o voo MH 370, da Malaysian Airlines, que sumiu dos radares no último sábado com 379 passageiros a bordo.
As últimas informações dão conta que o Boeing 777 tenha voado até 1.400 quilômetros além de sua rota original, que ia de Kuala Lumpur a Pequim.
Sob duras críticas da mídia internacional, governo malasiano protagoniza uma lastimável condução no processo de buscas pela aeronave.
A verdade por trás do fiasco é que Malásia sofre com uma ferrenha ditadura, a União Nacional dos Malasianos Unidos, que controla o país desde 1957. Com a justificativa da abertura de mercados e colhendo elevados 5,1% de crescimento econômico, a tirania asiática vem planando um desapercebido voo em média altura no cenário global. Para a população malasiana, esta foi a gota d’água. Veículos de comunicação são completamente controladas autoritariamente pelo governo.
As forças armadas são frequentemente usadas contra a própria população. Líderes da oposição correm constante risco de prisão. Olhando sob esta perspectiva, a Malásia não parece tão distante assim.
Alguma semelhança com um certo país da América do Sul, ou é mera coincidência?