Atendendo a pedido de meu amigo Eduardo Rocha Virmond, ex-presidente da Academia Paranaense de Letras, escrevi sobre Belmiro, para a mesma revista da APL, concentrando parte de meu texto na ousadia com que Castor enfrentou certas barreiras do estabelecimento público do Paraná.
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Uma delas, das muitas de que saiu vencedor, foi contra o estamento da Copel de então, que se opunha ferrenhamente à ideia de utilização de postes de madeira em lugar dos postes de cimento, os chamados postes padrão Copel, na ampliação da rede de energia para a área rural do Paraná.
Belmiro ganhou a parada, em que se empenhou muito. Com isso, dava nova dimensão ao seu projeto de “Tecnologias Apropriadas”, levando a setores públicos estaduais soluções econômicas e com os mesmos resultados das já “entronizadas na administração”.
TECNOLOGIAS (3)
A tese de Castor era de que, num país em desenvolvimento, havia que se recorrer a soluções criativas, econômicas, para certos serviços públicos.
Como foi o caso o caso dos postes de eucalipto, que começaram a chegar ao interior com o programa Click Rural. Isso no Governo José Richa, de que também foi secretário de Planejamento.