
Blog do Tupan
Se tem uma coisa que desgasta um político é a incoerência. Caso o candidato ao Senado Federal pelo União Brasil, Sergio Moro, suba no mesmo palanque do ex-governador Beto Richa (PSDB), vai ser uma facada no coração da “República de Curitiba” e nos defensores da Lava Jato, que tomaram o agora candidato a deputado federal, como um símbolo para varrer do mapa político.
A conversa de Moro no início da semana com o candidato tucano Cesar Silvestri foi encarada como uma aproximação ou tentativa de, com Richa, o que causou mal-estar entre os lavajistas.
Ninguém acredita que vai dar certo uma aliança do União Brasil com o PSDB, afinal o partido comandado por Felipe Francischini está mais próximo de apoiar o governador Ratinho Junior (PSD) do que a candidatura estagnada de Silvestri.
Embarcar em barca furada pode levar a desidratação do União Brasil para o período 2023/2026 e para as pretensões políticas de Ney Leprevost (UB), em 2024, além do próprio Francischini, em 2026.
