Assessoria – A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) firmou um contrato com a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) para o desenvolvimento de ações voltadas à conservação da biodiversidade e à promoção da segurança hídrica no território da Serra do Mar e litoral paranaense.
O acordo, fechado no segundo semestre de 2024, prevê a implementação de ações estratégicas no território da porção paranaense da Grande Reserva Mata Atlântica ao longo de dois anos para contribuir para a preservação dos mananciais da região e com a conservação do Bioma.
Na manhã de 29 de janeiro, o contrato foi celebrado presencialmente entre representantes da Sanepar, da SPVS e da Grande Reserva Mata Atlântica, na sede da Sanepar, no bairro Rebouças, em Curitiba. Estiveram presentes Wilson Bley, presidente da Sanepar, Julio Gonchorosky, diretor de Meio Ambiente e Ação Social da empresa, Clóvis Borges, diretor-executivo da SPVS e Ricardo Borges, coordenador de comunicação e parcerias estratégicas da Grande Reserva Mata Atlântica, entre outros membros das equipes.
Com o apoio da Sanepar, a SPVS espera, entre os anos de 2025 e 2026, capacitar mais de 300 gestores públicos, engajar até 50 empresas privadas em ações de conservação, incentivar a adoção de políticas públicas municipais em prol da conservação da natureza e articular a criação, ou ampliação, de Unidades de Conservação (UCs) públicas e privadas na região.
O projeto também vai garantir apoio fundamental à iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica por meio do fortalecimento do trabalho em rede na região, promovendo reuniões de atores e avanços em pautas coletivas, e ações de comunicação, como campanhas, séries de vídeos e materiais promocionais.
Os esforços se baseiam em uma estratégia de ação territorial visando a preservação e a conservação da Mata Atlântica nas áreas de mananciais da Grande Curitiba e Litoral do Paraná, a partir do conceito de “Produção de Natureza”, modelo de desenvolvimento que favorece a convivência entre atividades econômicas com a preservação de ecossistemas, tendo por base as áreas protegidas como ativo para o benefício de comunidades que vivem no entorno, especialmente, por meio do ecoturismo, garantindo segurança hídrica em longo prazo para a região.