Por dez anos, o bispo dom Rafael Biernasky viveu em Roma, servindo a Congregação dos Bispos, o importante ministério do Vaticano que cuida desde a escolha dos prelados ao acompanhamento do trabalho de cada um dos bispos espalhados pelo mundo.
Pois nos próximos dias, Biernasky – apontado como o mais forte candidato à sucessão de dom Moacir Vitti na condução da Arquidiocese de Curitiba -, viajará a Roma, onde ficará até meados de novembro.
ROMA ETERNA (2)
Admitem fontes bem informadas da Cúria de Curitiba – e da comissão que ajuda Biernasky a administrar a Arquidiocese temporariamente: “Ele deverá aproveitar a viagem para articular-se em relação à Arquidiocese”.
E a informar-se sobre o futuro preenchimento da sede arquiepiscopal curitibana.
Curiosamente, na semana passada, quem foi recebido em audiência privada foi o arcebispo emérito de Salvador, dom Geraldo Majella Agnelo, com quem Biernasky serviu em Roma, quando o cardeal dirigia a Congregação dos Bispos. Dom Geraldo Majella é tido como o “grande padrinho” de Biernasky. Isto do ponto de vista humano, é claro.