
O foco principal dos seis membros do Conselho, que estão em sessão até esta quinta-feira, 27, em Roma, é a revisão da nova Constituição Apostólica sobre a reforma da Cúria Romana cujo título provisório é “Praedicate evangelium”.
A 30 ª reunião do Conselho de Cardeais que está a aconselhar o Papa sobre a reforma do governo central da Igreja Católica começou na manhã do Vaticano terça-feira na presença do Pontífice.
A Cúria Romana, que controla toda a máquina burocrática do Vaticano, é considerada por boa parte dos que estudam a vida da Igreja, como a grande fonte de “atraso” da ação eclesial.
A proposta de reforma é uma das chaves do pontificado do papa Francisco.
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SOB TRÊS PRINCÍPIOS
O esboço da nova constituição papal sobre a reforma da Cúria Romana “se afasta de uma antiga concepção da Cúria como o braço legal do papado e, em vez disso, reformula o papel da Cúria em torno de três princípios eclesiológicos centrais: a colegialidade, a sinodalidade e a subsidiariedade”.
A opinião é de Richard Gaillardetz, eclesiologista e professor da cátedra Joseph de Teologia Sistemática Católica do Boston College e ex-presidente da Sociedade Teológica Católica da América. Ele revisou o rascunho da Praedicate Evangelium – obtido pelo NCR –, a nova constituição apostólica sobre a reforma da Cúria Romana.
O artigo foi publicado por National Catholic Reporter, 05-06-2019.