sexta-feira, 3 janeiro, 2025
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Ratinho não quer a prefeitura, mas tem um preferido para ela

Ratinho Junior
Ratinho Junior

A informação vai suscitar discussões. E talvez alguns desmentidos. Mas o certo é que o deputado estadual campeoníssimo de votos destas eleições, Ratinho Junior (com seus votos elegeram-se mais 11 deputados), já teria vocalizado alguns vezes, em meios políticos, que considera um nome como seu candidato à sucesso de Gustavo Fruet.

E pensa em alguém de peso e densidade eleitoral, como Ney Leprevost, que fez 70 mil votos domingo passado.

Não se sabe se os dois estão em tratativas sobre o tema, “mas que Ratinho está de olho em Leprevost, isto está”, garantia ontem à coluna um dos neo-deputados do PSC.

2 – ÁLVARO E CIDA

Ney Leprevost
Ney Leprevost

Ratinho Junior tem repetido que não pensa em ser prefeito. Seu projeto mesmo é ser governador, na sucessão de Beto Richa.

Se consumar esse propósito, terá pela frente pelo menos dois nomes de muito peso e ampla capacidade de articulação: Álvaro Dias, o senador mais votado do país; e Cida Borghetti, vice-governadora eleita, e que nas eleições de 2018 deverá estar no comando do Palácio Iguaçu. Isso se consumada, é claro, a possibilidade de Beto Richa concorrer a uma das duas vagas ao Senado.

Em 2018, admite-se, Beto não será eleito senador só se não quiser.

3 – CIDADE/PRECONCEITO

Álvaro Dias
Álvaro Dias

Para um amigo da coluna, notório analista do mundo político paranaense, e cujos prognósticos de resultados de urnas costumam ser certeiros, esse desinteresse de Ratinho Junior pela Prefeitura de Curitiba “tem um motivo forte”.

E explica: “A cidade é preconceituosa, dificilmente aceitaria um prefeito que se chama Ratinho Junior. Isso o deputado do PSC sabe, até porque tem muita sensibilidade política e uma boa assessoria que o alertou sobre esse nós górdio…”

4 – SEM OUTRAS BARRERIAS

O raciocínio pode soar correto, até porque a imagem de Curitiba, a partir de Jaime Lerner com sua revolução urbana de repercussão mundial, “demanda cada vez mais um certo cosmopolitismo, ” justifica a mesma fonte.

Aqui fica minha pergunta, pertinente: se o nome Ratinho Junior gera ‘frisson’ no patriciado curitibano e na classe média,  essa barreira não se estende, então, ao resto do  Paraná?

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