segunda-feira, 17 novembro, 2025
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Quem se importa com o “calvário” da agente de saúde Silvia, no INSS? SOS!


Em Campo Magro parece haver por parte do INSS uma política “ping-pong” no tratamento de associados impossibilitados de trabalhar. Será que essa “exclusão” vale para todos  em situação similar?

 

Em Campo Largo, onde trabalha, Silvia Moura sofreu com a saúde  na pandemia; foi “encostada”, mas seus dramas permanecem, alguns, enquanto outros se ampliam. E ela pede socorro a este blog/Coluna. Quer o direito de expor a situação de injustiça, diz. Seu diagnóstico inicial foi fibromialgia, andou de cadeira de rodas, não conseguiu perícia médica. Acompanhe o grito de dor e por justiça dessa profissional da saúde que, sabe-se, é dedicada funcionária da cidade de Campo Magro.

A CARTA DE AGORA

Acompanhe o drama de Silvia exposto na carta que segue:

“Bom, tentarei resumir: em 2019 tive problemas em consequência de depressão associada a ansiedade. Eu sentia dores terríveis em várias regiões do corpo, fui a vários médicos: psiquiatra, psicólogo, reumatologista, etc… O diagnóstico foi de fibromialgia.

Em 2020 estive em cadeira de rodas, mas com o avanço da COVID não conseguia perícia presencial no INSS, o médico trabalhista da época não liberava meu retorno ao trabalho e o INSS não dava resposta. Precisei que minha advogada entrasse com pedido na justiça pra obter o parecer, que foi indeferido.

LUTA CONTINUOU

Continuei com a peregrinação: atestados médicos x INSS, alguns deferidos outros indeferidos.

Depois da cadeira de rodas (que, graças a Deus, me livrei), descobri uma bursite no fêmur direito, com o retorno ao trabalho consegui outra bursite no fêmur esquerdo. Nesse vai e volta ao trabalho, atualmente estou com a coluna bastante comprometida e a última perícia, dia 03/06/22,o INSS indeferiu o pedido de afastamento.

AGENTE COMUNITÁRIA

Sou agente comunitária de saúde, meu trabalho é andar de casa em casa visitando pacientes. Não tenho mais condições pra andar tudo isso. Há dois anos, não temos médico trabalhista no um município.

Fiquei fiquei mais de um ano sem receber do INSS pq não havia perícia presencial e online não dava resposta e a prefeitura não pagava porque não estava trabalhando.

Ladeiras de Campo Magro

AGENDAMENTO NEGADO

E mais diz Silvia: “…pedi no município, agendamento de médico da saúde do trabalho e também não consegui. Segundo a enfermeira chefe, não tem essa especialidade no nosso município. ‘…utilizo bengala pra me locomover, mas agora, com toda a piora, quinhentos metros de subida ou descida é o máximo que aguento…O que eu faço?

Como agente comunitária de saúde, meu trabalho é caminhar, ir até a casa dos pacientes. Campo Magro só tem subidas!

A situação é de desespero já.

Obrigada.”

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