Assessoria
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (4), em caráter terminativo, o PL 2263/2022, de autoria do senador Flávio Arns (PSB/PR), que confere ao município de Antonina (PR) o título de Capital Nacional da Bala de Banana. Agora, a matéria segue para análise da Câmara dos Deputados.
Ao justificar a proposta, Arns destacou a importância do produto para o desenvolvimento econômico e turístico de Antonina e região. “Dentre os produtos típicos da cidade, a bala de banana tem alcançado destaque em outros estados e, até mesmo, internacionalmente, sendo este produto o que mais tem impulsionado e promovido o turismo local e regional”, afirmou.
O senador acredita que esse projeto de lei reflete a valorização dos pequenos produtores rurais e dos trabalhadores das fábricas de balas de banana. “Além disso, fará com que o município de Antonina seja tido como exemplo de sustentabilidade, com ênfase na geração de emprego e renda”, explicou.
A cidade de Antonina possui duas marcas oficialmente registradas de balas de banana, as conhecidas Balas de Banana Antonina, ou popularmente apelidada de “a bala do papel verde”, e também as famosas Balas Bananina, conhecidas como “as balas do papel laranja”.
“As duas marcas têm investido na produção e modernização das fábricas, que geram empregos há mais de 40 anos, e trabalhando em conjunto com a comunidade. Mensalmente, são produzidas uma média de 15 mil toneladas de balas”, destacou.
Origem
As famosas balas de banana tiveram início no município em meados dos anos 1970. Percebendo a demanda de mercado e o potencial natural da região litorânea para o cultivo da banana, uma família antoniense começou o processo de produção de forma artesanal, desde o descasque da banana, até a etapa da embalagem das balas.
Os pequenos empresários comercializavam as balas de banana nas bancas existentes ao longo da Serra do Mar, o que as tornou muito conhecidas e populares entre os turistas da região. O sucesso do produto abriu novas perspectivas para outras famílias, que, de maneira semelhante, empreenderam iniciativas para produção artesanal e venda de balas de banana, o que gerou ainda mais possibilidades de emprego e renda para a população.