Assessoria – Já aprovado na Câmara dos Deputados, inclusive nas comissões de Saúde e Constituição e Justiça, o projeto de Lei 4274/20, de autoria de Ney Leprevost quando estava deputado federal, incluindo de forma permanente a aferição da pressão arterial – o chamado “teste do bracinho”– nas consultas pediátricas em crianças a partir de 3 anos de idade, acaba de ser encaminhado para aprovação do Senado Federal para depois poder ser sancionado pelo presidente da República e virar Lei.
O “Teste do Bracinho” é feito com um aparelho simples chamado esfigmomanômetro, é indolor e afere a pressão arterial. O exame não gera nenhum gasto extra para o Poder Público e nem para a medicina privada, já que todas unidades de saúde e clínicas utilizam este mesmo equipamento para aferir a pressão de adultos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 23% da população apresenta hipertensão arterial sistêmica. Estima-se que 4 % da população com idade inferior a 18 anos apresenta a hipertensão arterial, ainda que a prevalência da doença na faixa acima dos 3 anos de idade varie de 2 a 13 %. Daí a necessidade da aferição da pressão arterial a partir dos três anos.
De acordo com o projeto do deputado Ney Leprevost, além de realizar o exame, o Sistema Único de Saúde ficará encarregado de organizar campanhas educativas para divulgar o tema com o objetivo de conscientizar a população brasileira sobre o diagnóstico e tratamento da doença.
“O objetivo é identificar precocemente níveis elevados de pressão arterial em crianças para iniciar o tratamento o mais rápido possível e evitar doenças graves ”, disse Leprevost.