Assessoria – Está batido o martelo: Luiz Fernando Pereira, um dos advogados mais respeitados do Brasil, vai ser o coordenador jurídico da campanha de Ney Leprevost (União Brasil) a prefeito de Curitiba. Junto com ele, irá atuar o jovem advogado Paulo Golambiuk, estrela em ascensão no Direito Eleitoral.
O União Brasil informou que está em negociações, também, com um conceituado escritório da área do Direito Penal para fazer representações criminais contra os adversários que descumprirem a Lei e tentarem subverter com abuso da máquina pública ou partidária as regras do jogo democrático.
Sem marqueteiro
Segundo informação do blog Politicamente, divulgada também pelo Diário Indústria & Comércio, a pré-campanha de Ney Leprevost ficou sem marqueteiro. O experiente Oliveiros Marques, que já foi responsável pela campanha vitoriosa de Gustavo Fruet à prefeitura de Curitiba, em 2012 e da eleição de Gleisi Hoffmann ao senado em 2010, se reuniu com o coordenador de campanha do União Brasil, Cristiano Ribas, no final de maio e comunicou sua decisão de deixar a campanha de Ney a quatro meses das eleições. O União Brasil e o pré-candidato estão em busca de um novo nome para a função.
Disputa nos bastidores
O Induscom também informa que a candidatura de Eduardo Pimentel (PSD) nem começou, mas já há um clima pesado nos bastidores dos dois lados que o apoiam: a prefeitura e o governo do estado. Ratinho Jr. aposta todas as suas fichas no atual vice-prefeito de Curitiba e por isso tenta dominar os rumos da campanha de Pimentel.
Entretanto, pelos lados da prefeitura, o prefeito Rafael Greca quer ter mais voz ativa no processo. Ele quer, por exemplo, indicar o vice na chapa de Pimentel e até fez sua secretária do Meio Ambiente, Marilza Dias, se desincompatibilizar do cargo para poder se candidatar em outubro.
Do lado do Palácio Iguaçu, são feitas caras feias ao nome de Marilza, que é uma técnica competente da prefeitura, mas não agrega votos a Eduardo Pimentel. O sonho de Ratinho Jr. é ter o ex-deputado federal Paulo Martins (PL) como vice de Pimentel, atraindo o bolsonarismo a favor do PSD. Esta guerra de braço pode causar problemas para a campanha de Eduardo Pimentel, quando ela começar para valer.