quinta-feira, 24 abril, 2025
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Parceiras no crime

Suzane Richthofen e Elize Matsunaga.
Suzane Richthofen e Elize Matsunaga.

Suzana Richthofen, que matou os pais, hoje cumprindo 12 anos de prisão em Tremembé, São Paulo, agora vive em parceria homo afetiva com outra condenada, Elize Matsunaga, aquela paulistana que matou o marido, empresário nissei, por esquartejamento, anos atrás.

As duas dividem cela com mais oito casais homossexuais. Suzana, que diz ter-se convertido a uma igreja evangélica, exerceria hoje o papel de conselheira espiritual informal junto às detentas, no Presídio do Tremembé.

Agora pode se entender porque Suzane não aceitou, há dois meses, o benefício de cumprimento de pena no semiaberto: motivos do coração.

– “Pode ter sido por motivo pecaminoso”, explica um pastor de igreja neopentecostal ouvido pela coluna. Para ele, “Suzane vive em pecado”, afirmou, taxativo.

PARCEIRAS NO CRIME (2)

No caso da homossexualidade, a posição da Igreja Católica, incentivada pelo Papa Francisco, será a de não condenar essa diversidade sexual. Tal como previsto no Catecismo da Igreja, mas de “acolhimento às pessoas”, recorda um professor, religioso, do Studium Theologicum de Curitiba.

De qualquer forma é bom lembrar: a abertura proposta pelos chamados bispos “progressistas”, no recente Sínodo, experimentou retrocesso, no primeiro relatório parcial. A matéria só se definirá por inteira no ano de 2015, com o relatório final e a palavra final de Francisco.

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