Amigo de mocidade do ministro Gilmar Mendes, com quem era parte de um grupo de universitários brasileiros que periodicamente se encontrava, quando estudantes na Europa, o professor e constitucionalista Clèmerson Clève tem as melhores lembranças do ministro Gilmar Mendes, do STF.
É uma amizade sempre conectada, desde aqueles dias em que se encontravam ora na Holanda, ora na Alemanha (onde Mendes estudava, em Munster) ou em Louvain, na Bélgica. Quando inaugurou o Curso de Direito na sua UniBrasil, Clève trouxe-o para proferir a aula inaugural.
PARA ENTENDER (2)
Conhecendo como conhece Mendes – “um ser educado, um professor sempre à disposição de seus alunos” -, Clève foi dos que estranharam a maneira como foi editada a recente entrevista de Gilmar à Folha de São Paulo, publicada segunda-feira.
Taxativo, Clève esclarece que Mendes não citou a expressão “estilo bolivariano de governar” como eventualmente chegando ao Brasil. Pede que se leia com atenção.
Bolivariano – chama a atenção – foi expressão apenas usada pelo entrevistador, como referência a possível influência dessa política nas ações do STF.