terça-feira, 1 julho, 2025
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PACOTE SOCIAL DE R$ 400 MILHÕES VAI AJUDAR FAMÍLIAS PARANAENSES

Haverá repasses diretos, destinando R$ 300 milhões a 300 famílias em condições vulneráveis. O restante será aplicado em programas sociais da Sanepar e da Copel e no adiamento das parcelas dos programas de habitação da Cohapar, além de reforço no programa da agricultura familiar.

Pronunciamento do governador Carlos Massa Ratinho Junior
(Foto: Gilson Abreu)

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta terça-feira (24) um pacote social de R$ 400 milhões para ajudar famílias paranaenses mais vulneráveis a enfrentarem a pandemia do novo coronavírus. Entre as medidas estão auxílio financeiro para 300 mil famílias por cinco meses, novos limites de consumo nos programas sociais da Copel e da Sanepar, adiamento das parcelas dos programas de habitação da Cohapar e reforço na compra de insumos da agricultura familiar.

 

MAIS CARENTES

O governador afirmou que o pacote social é um conjunto de medidas que atende a necessidade daqueles que mais podem sofrer no curto prazo.

Algumas iniciativas já estão sendo efetuadas, como a distribuição da merenda escolar para beneficiários do Bolsa Família. “É a área mais importante nesse momento. Muitas pessoas vão perder parte da renda ou a totalidade dela. Contabilizamos R$ 400 milhões para enfrentar o novo coronavírus nessa primeira etapa”, afirmou Ratinho Junior.

 

RESTRINGIR CIRCULAÇÃO

Ele também citou a importância de manter as medidas restritivas de circulação. “Estamos tomando medidas em cima de soluções adotadas em outros países. Estamos analisando diariamente os cenários e combatendo de forma organizada e planejada o novo coronavírus”, afirmou Ratinho Junior. “Precisamos ter paciência, calma. É um período difícil para todo o mundo. Ter tranquilidade para atravessar esse momento. Todas as nossas equipes estão dedicadas 24 horas por dia para buscar as melhores soluções”.

O secretário Ney Leprevost vai atender 300 mil famílias com recursos do Fecop

ERRADICAÇÃO DA POBREZA

Os R$ 300 milhões, do Fundo Estadual da Pobreza (Fecop), serão administrados pela Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, por conta da pandemia de coronavírus, para as famílias cadastradas em situação de vulnerabilidade no estado.

O objetivo é auxiliar 300 mil famílias que se enquadram no Índice de Vulnerabilidade Social das Famílias do Paraná (IVF-PR) – indicador chancelado pelo Ipardes – por um período de cinco meses.

 

TODOS OS MESES

O valor será de R$ 50/mês por integrante, até o teto de R$ 200 ao mês por família. “As pessoas precisam de ajuda num momento como esse, quando muitas empresas e serviços terão que ficar paralisados. Mas este benefício será dado baseado 100 % em critérios técnicos e legais. Minha ordem é que os princípios constitucionais de impessoalidade e transparência sejam observados com rigor neste programa emergencial”, ressalta o secretário Ney Leprevost.

Das 300 mil famílias a serem beneficiadas, 180 mil já recebem recursos dos programas Nossa Gente (estadual) ou Bolsa Família (federal), e, portanto, estão aptas a receber ajudas adicionais pelo próprio cartão do auxílio mensal.

 

COM A CAIXA

Outras 120 mil famílias que receberão a ajuda emergencial estão inscritas no Cadastro Único (CADúnico), mas atualmente não recebem nenhum tipo de benefício. Todas essas famílias serão contatadas pelos dados do cadastro. A forma de pagamento está sendo estudada em conjunto com a Caixa Econômica Federal e o primeiro pagamento deve ser liberado em cerca de 15 dias.

 

PACOTE ECONÔMICO

O Governo do Estado fará um novo anúncio nesta semana, com medidas de estímulo à atividade econômica. Ele ainda está sendo construído em parceria com o setor produtivo, o governo federal e as equipes técnicas da administração estadual. “Teremos um abalo econômico mundial. Nesse segundo estágio, vamos atender comerciantes, industriais, autônomos e microempreendedores”, complementou Ratinho Junior.

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