João José Werzbitzki *
A elite, numa sociedade (das mais antigas às mais modernas), é representada pelas pessoas que se destacam no seu campo de atividade, como nas artes, na literatura, na ciência, nas ações humanitárias, nos esportes, na comunicação, na defesa dos direitos dos cidadãos, na luta pela preservação do meio-ambiente, na música, na medicina, na agricultura, na pecuária, na produção industrial, na arquitetura, no comércio e na geração de empregos e de benefícios para esta sociedade.
Elite não são os ricos, como querem fazer crer alguns mal informados ou mal intencionados, querem promover uma revolta contra os mais ricos de uma sociedade, como se eles fossem os culpados por governos corruptos e incompetentes à enésima potência.
Como em todos os segmentos da sociedade, há ricos bons e maus, cultos e incultos, preocupados com a distribuição da riqueza e do bem-estar social ou não.
Geradores de emprego, por exemplo, são de uma elite a ser respeitada (quase todos eles).
Muito mais do que a imensa maioria dos políticos, que colocam seus interesses pessoais acima das necessidades, interesses e desejos da Nação, como a brasileira.
É bom saber disso, quando ouvirmos inverdades, querendo gerar o ódio contra aqueles que são os sustentáculos de nossa sociedade, onde, ainda e infelizmente, a maioria é medíocre (mediana) por falta de oportunidades de Educação, de trabalho, de saúde e de desenvolvimento pessoal e profissional.
O Brasil possui poucas pessoas de maior valor, que podem e devem ser respeitadas como da elite. E estas pessoas jamais deveriam ser usadas no jogo político, como Lula está tentando fazer – de forma perigosa (provavelmente porque ele não sabe o que é ser da elite, pois ele jamais o será) e condenável.
A elite brasileira, amigos que me leem, merece respeito. Todo o respeito, pelo que fizeram para conquistar esta posição e fazem em benefício da nossa sociedade brasileira.
Sem a elite, nossa Nação perderá os pilares que a sustentam, transformando-se numa catástrofe de povo sem líderes, sem pessoas que se destacam e que iluminam nossos caminhos para o futuro.
O nazismo e o comunismo combatiam e dizimaram a elite de diversos países para poder dominar. E o que conseguiram de bom, no nosso Mundo, no século passado e neste?
Como são as sociedades de Cuba, da Coreia, da Venezuela (onde ainda há resistência), da China e mesmo da Rússia?
Simples de verificar: são sociedades dominadas por um só partido, numa forma de ditadura disfarçada de capitalista, onde o povo só tem o direito de trabalhar e aceitar seu pobre destino, com cotas de emprego, de vagas das escolas, alimentos, de energia, de combustíveis e até de atendimento de educação e de saúde, além da censura que os impede de enxergar os avanços da sociedade moderna.
Uma sociedade sem méritos, onde todos são nivelados por baixo e controlados pelo Estado – que domina o acesso à informação e aniquila o direito de opinião, calando a Imprensa.
É isso que queremos para o Brasil?
Lula e seus partidários querem.
* João José Werzbitzki, publicitário, autor de ‘Publicitar’