
Por Antenor Demeterco Jr., desembargador aposentado
As Forças Armadas quando governaram exageraram na repressão, e não tem condições de moderação nos acontecimentos. Sem popularidade. Pobre Argentina não tem para quem apelar. Sua juventude sai do país em busca de uma vida normal. O Papa argentino ironiza a respeito de um amigo, desconsiderando o maior país católico do mundo, como um povo cachaceiro. O inquilino da Casa Rosada afirma que os brasileiros saíram do mato. O pauperismo imposto a um grande povo, outrora orgulhoso, educado e rico, está espalhando a despersonalizacão para o mesmo.
Durante a pandemia o radical “fique em casa” acabou por destruir a economia nacional, transformando os pobres em miseráveis, a classe média em pobres, e os ricos em insatisfeitos. Os sindicatos, massa de manobra do fascismo peronista, hoje amontoam desempregados. O Brasil, com todos os seus problemas, parece retomar seu rumo, com a economia ensaiando a retomada. Enquanto isto a vizinhança se desespera: Argentina, Venezuela, Cuba, Bolívia, etc. Pagam o preço pela opção ideológica que fizeram.
A ilha do Caribe é o exemplo mais notável de como se chega no despenhadeiro. Fora da sociedade de mercado os povos não saem da pobreza. Esta não é fruto de mentes de filósofos, mas o resultado da vivência dos povos, das páginas da História Universal.
