Não é especulação: a cada dia que passa, a porcentagem de pessoas mais velhas entre os usuários do Facebook cresce. Basta acessar perfis e constatar que, entre o rol de “amigos”, quase sempre estão pais, tios e, em alguns casos, até mesmo avós.
Isso é consequência, em parte, de um maior convívio com as redes sociais, que gera familiaridade. Inicialmente, a navegação depende do “suporte técnico” oferecido pelos filhos (ou netos). Algum tempo depois, os mais velhos ganham traquejo na hora de compartilhar textos, imagens e vídeos, tecer comentários e “curtir” publicações.
FAMILIAR AMEDRONTA
Curiosamente, muitos jovens sentem receio de compartilhar certas informações com seus familiares mais velhos – embora se sintam à vontade para expor seu dia-a-dia a amigos não tão próximos ou mesmo a desconhecidos. Diante disso, há quem simplesmente deixe de usar o Facebook e passe a dar mais atenção a outras redes (como o Google+ ou o Twitter, onde jovens ainda são maioria).
Qual será a resposta do Facebook a esse “envelhecimento”? Vão mudar as configurações de privacidade? Ou abraçar essa geração mais antiga?