sábado, 15 novembro, 2025
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Nova carteira de identidade começa a ser emitida; veja o que muda

Estadão

A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) começa a ser emitida nesta terça-feira, 26. O documento não terá mais o número de Registro Geral (RG), que deixará de existir. A nova identidade trará apenas o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral, único e válido para todo o País. O documento traz, portanto, o CPF como número do RG.

O primeiro Estado a começar a emitir a nova identidade é o Rio Grande do Sul, nesta terça. Em agosto, o documento será emitido também no Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná, de acordo com cronograma do Ministério da Justiça. Ainda de acordo com órgão, os demais estados têm até março de 2023 para iniciar a emissão do novo modelo.

Os gaúchos iniciam a mudança, pois precisaram fazer poucos ajustes no sistema de emissão. Um deles foi a integração com a Polícia Federal e o Tribunal Superior Eleitoral.

Por outro lado, a mudança não exige que o cidadão corra para fazer a substituição: os documentos do modelo atual valem até 28 de fevereiro de 2032. A substituição poderá ser feita de forma gradual e gratuita.

Os objetivos da medida são desburocratizar o acesso e unificar o número do documento dos cidadãos nos Estados, evitando fraudes. O novo modelo prevê a integração de diferentes órgãos viabilizando a realização de consultas em bases de dados com unicidade de informações relativas aos cidadãos.

“Com a unificação da base de informações no Ministério da Justiça e Segurança Pública, os cidadãos terão os dados protegidos, podendo saber se alguém consultou as informações e por qual motivo. Isso também vale para quem precisar fazer a consulta, pois terá a segurança de uma base de dados confiável, validada por órgão federal”, explicou o Ministério da Justiça e Segurança Pública em nota ao Estadão.

Atualmente, cada região pode emitir o RG, como explica Flávia Viana Ferreira, diretora substituta do Departamento de Identificação do Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul. “Hoje, a gente pode ter um RG em cada Estado. Já o CPF é nacional. Teremos um único número de identificação em todo o País”, diz a especialista.

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