Assessoria
Alguns meses atrás, em Curitiba, o jovem autista Kaito Brito, de 29 anos, e seu cão de apoio, Bolt, foram barrados em um ônibus do transporte público. Kaito registrou parte do momento em que foi expulso do coletivo, postou em suas redes sociais e ganhou grande repercussão na mídia nacional.
Preocupado com as dificuldades enfrentadas pelos autistas e com objetivo de garantir direitos, o deputado Ney Leprevost protocolou na Câmara Federal projeto lei que assegura o direito da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de ingressar e permanecer com o cão de apoio em todos os meios de transporte e estabelecimentos públicos.
O autismo é uma síndrome que afeta a capacidade de comunicação, interação e comportamento do indivíduo. O transtorno pode se manifestar em diferentes intensidades, mas de um modo geral os autistas não reagem bem em algumas situações, como ambientes muito barulhentos ou estressantes e com grande aglomeração de pessoas.
O cão de apoio atua da mesma forma que o cão-guia para um cego, mas no caso do autismo ele funciona como um alerta para que o autista perceba que está prestes a ter uma crise. Além disso, os cães melhoram a autonomia das pessoas com alguma deficiência ou transtorno, como o autismo.
Como secretário de Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná , Ney Leprevost trabalhou muito para tirar do papel a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA). O documento garante prioridade de atendimento nos serviços públicos, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social.