
A leitora Valéria Guilherme reclama: acredita que, em recente análise sobre os candidatos ao Senado, a coluna esqueceu o nome de Flávio Arns; e lembra que ele, na outra vez que concorreu a senador, teve dois milhões de votos. E foi eleito.
OS PRIMEIROS
Pelo contrário, Valéria: este espaço foi o primeiro a noticiar, em primeiríssima mão, em março, a entrada de Flávio Arns na REDE, de Marina Silva, pelas mãos de Jorge Bernardi. E também nos antecipamos a todos os demais, ao informar que Arns iria concorrer ao Senado. Com as “bênçãos” de Bernardi, candidato a governador pela REDE.
“SELF MADE MEN”
No recente comentário sobre Wilson Picler e Oriovisto Guimarães, o enfoque foi baseado no fato de os dois serem educadores e homens que se fizeram “do nada”. E que estão de olho no Senado.
No comentário referido, também, teríamos omitido os nomes de Beto Richa, Alex Canziani, dentre outros que querem ir para a chamada Câmara Alta, em Brasília?
Não. Eles serão examinados pela coluna no momento oportuno.
NOME SÓLIDO
Flávio Arns, por quem nutro particular admiração, tem uma sólida tradição na vida política do Paraná, e papel relevante como vice-governador secretário de Educação e também de infraestrutura.
ILUSTRE FAMÍLIA
Impossível não associar o nome de Flávio Arns aos de outros da família Arns, de raízes catarinenses mas que, via de regra, se projetaram nacional e internacionalmente a partir de Curitiba.
Foi assim que aconteceu com o tio de Flávio, cardeal Paulo Evaristo Arns, aqui formado no antigo convento do Bom Jesus; assim como a sua também tia, a médica Zilda Arns, um símbolo da luta pela infância pobre, com a Pastoral da Criança da CNBB.
OSVALDO ARNS
Nessa relação de notáveis da família Arns não se pode esquecer o nome do professor Osvaldo Arns, pai de Flávio, cujo centenário foi recentemente comemorado na PUCPR, do qual foi reitor.
Um sábio humanista, Osvaldo Arns teve papel decisivo na formação de milhares de curitibanos, lecionando no Colégio Estadual do Paraná, em colégios particulares, e na UFPR e PUCPR.